![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyjd_Xr7z3BWztwNCPuOPLwrYUGGgbbHrx44VZgbLKOioiwKsWAvKQXyz0iVTTd0xV5etSbytnROk0Tanni0h9LO3ppu0G5gTNaBysJ8CCv-jT3e978tr6X_csxEN2kyDEz8aP9VzpAFc/s320/irlanda_ii.jpg)
CONFLITO NA IRLANDA DO NORTE
Rivalidades entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte remontam ao século 17. É uma história de confrontos que opõe, de um lado, a maioria dos irlandeses - protestantes, unionistas, identificados com os interesses do domínio britânico - e, de outro, a minoria - católicos, nacionalistas, que atrelam sua identidade nacional à resistência religiosa, lutando pelo fim da dominação inglesa sobre o Ulster e a posterior unificação com a vizinha República da Irlanda.
No século 19, a Irlanda foi integrada ao Reino Unido da Grã-Bretanha por meio da assinatura do Union Act. No início do século 20, surge o movimento nacionalista que luta pelo fim do domínio britânico sobre a ilha. Esse movimento de resistência levará ao surgimento do Estado Livre da Irlanda ou Eire, em 1922. Mas a Irlanda do Norte ou Ulster continuará fazendo parte do Reino Unido.
Foi a partir do final dos anos 60 que as hostilidades se agravaram. Em 1969, o governo britânico ocupou militarmente o Ulster e, em seguida, dissolveu o Parlamento de Belfast, assumindo as funções políticas e administrativas. Em 1972, mais de uma dezena de jovens irlandeses católicos foram mortos no Domingo Sangrento. Em 30 anos de conflito, cerca de 3.600 pessoas morreram na Irlanda.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeZzVkZ9MOXlu8h0CuCxN2PUvZ7nx9vay-B3UcplTSIAWwHOrOpmI8lnYTYRwrIs_EUtXTZg5BoaWBLLpfTX6Hca7AJ-AvbyB2Zfzc4wogQXojeOc0JapllOXfmgRl99cKc0oq0CKjTtc/s320/157657post_foto.jpg)
A seguir, uma sucessão de atentados terroristas praticados pelo IRA indicavam a radicalização do conflito. Protestantes da Força Voluntária do Ulster, grupo paramilitar unionista, responderam com a mesma violência ao radicalismo católico.
Só em 1991, por iniciativa de ingleses e norte-americanos, iniciou-se uma rodada de negociações com a participação dos partidos do Ulster e do governo de Londres. Como o Sinn Fein - braço político do IRA - foi excluído das conversações, o diálogo fracassou.
Finalmente, em 1998, Tony Blair (premiê inglês), Gerry Adams (Sinn Fein) e David Trimble (unionista), com a participação do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, assinaram o Acordo do Ulster, que concedia mais autonomia ao país.
INDICAÇÃO PARA FILME
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx8RqQNkkaRjAgSXE57tCJ2-2oczdffzdQByR9d-OpXLRYJAwXHkTNmc_8n9O3A6zagOdxTfs-0qLsonca1dOFbz8NxHmKZk0Pr7LzmTibBIpcKUUbpcCT4s1Wvi0SBDsJXNPvggmSt48/s320/19c6fe2c548cc7436115ad98a342afdb_jpg_195x289_upscale_q90.jpg)
O dia é 30 de janeiro de 1972. Na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, os cidadãos saem em passeata pelos direitos humanos. Sem motivo aparente, soldados britânicos atiram e matam 13 pessoas desarmadas e, a princípio, sem qualquer conexão com o IRA, o grupo que luta pela libertação da Irlanda do Norte. Esse episódio é conhecido como Domingo Sangrento e marca o começo do conflito que transformou-se em guerra civil, com muitos atos de violência e terrorismo. O filme acompanha, em estilo seco e realista, a vida de quatro homens envolvidos em ambos os lados do conflito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário