MATA ATLÂNTICA E ÁREAS INDÍGENAS
De acordo com o Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul realizado em 2001 pela Universidade Federal de Santa Maria, houve um grande aumento das áreas florestadas no Estado, resultado principalmente do abandono de áreas rurais, maior rigor na aplicação da legislação ambiental e avanço da educação ambiental de modo geral.
Dos 17,5% de florestas nativas remanescentes no Estado, 13,5% são de florestas naturais em estágio avançado e médio de regeneração e 4,0% são de florestas naturais em estágio inicial de regeneração.
Além disso, em 1992 a UNESCO declarou as áreas remanescentes de Mata Atlântica, que abrangem cerca de 29.000.000ha do território nacional e 434.193ha no território estadual, como Reserva da Biosfera, reconhecendo a situação desta floresta tropical como a mais ameaçada do planeta.
O Estado conta ainda com áreas de reservas indígenas, as quais também contribuem para a preservação de importantes ecossistemas. Ao todo são 21 áreas criadas e delimitadas, ocupando cerca de 90.032ha que abrigam aproximadamente 12.033 habitantes dos grupos indígenas Mbyá Guarani e Kaingang. Outras 6 áreas estão em processo de estudo e delimitação pelo INCRA.
Como poderemos preservar a cultura indígena e a cobertura vegetal da Mata Atlântica?
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