O mundo global visto do lado de cá
Como se dá a globalização? No documentário “Encontro com Milton Santos – O mundo global visto do lado de cá”, o fenômeno da globalização é analisado em todas as suas nuances, inclusive apresentando três vertentes da globalização ao redor do mundo: a globalização como é posta, a globalização da perversidade e o mundo por uma outra globalização.
O filme é certeiro ao mostrar situações que poderiam passar despercebidas como grandes sucessos da globalização e de fato mostram a realidade de uma sociedade fragmentada. Entre exemplos de privatizações de recursos naturais e corporações tão grandes quanto os níveis de miséria e desemprego, percebe-se a existência de uma sociedade baseada no modelo capitalista “selvagem”, onde as ações predatórias são justificadas ao se dar privilégios para uma minoria dominante. O mundo se divide em dois grupos: “o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem com receio do grupo dos que não comem.” (José de Castro).
A mídia não escapa das críticas. Para Milton Santos, a mídia tem o grande poder de controlar a interpretação do que acontece no mundo e, por isso, se torna uma intermediária da globalização. Vejam o fenômeno “Avenida Brasil”: o subúrbio carioca retratado pela classe média-alta. Mas nesse ponto podemos dizer também que a maioria não-privilegiada teve sua revanche ao chamar atenção como movimento e mostrar que tem o poder de transformar a ordem imposta.
Veja o filme:
ATIVIDADE:
01. Faça um texto abordando os principais fatos do documentário, correlacionando-os com os pressupostos de que é possível um mundo melhor.
Organização:
GOMES, Róger Walteman
3 comentários:
Exato, até porque é uma ilusão criada pelos governantes quando dizemos que a polícia foi feita para defender o povo, certo? Quando a Intendência Geral da Polícia da Corte, primeira polícia do Brasil, foi criada por Dom João, dois meses após chegar no Brasil, seus objetivos eram prevenir a infiltração de espiões, resguardar a integridade da família real e combater as ações consideradas perniciosas e subversivas. A polícia, historicamente, não existe para proteger o povo, mas o Estado.
Escrito por Douglas Marcelino Ferreira Da Turma:71
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