A chuva é um dos agentes erosivos mais ativos: ao cair, contínua ou intensamente sobre uma área, ela pode abrir desde pequenos buracos até enormes rachaduras no solo. À erosão causada pelas águas da chuva damos o nome de erosão pluvial.
A chuva causa, também, o desgaste do solo, arrastando parte dos materiais que compõem.
Conforme o grau de agressão da força destrutiva das águas das chuvas, podemos considerar diferentes tipos de erosão pluvial: superficial, quando leva partículas do solo, principalmente se não houver uma cobertura vegetal para protegê-lo; laminar, quando a quantidade de material carregado pela água é maior que na erosão superficial; de sulcos, quando a enxurrada abre pequenos buracos no solo; de ravinamento, que é a forma mais agressiva da erosão pluvial, formando verdadeiras "crateras" no solo, as perigosas voçorocas. Esse tipo de erosão pode levar grandes pedaços de terreno cultivável, pastos ou até mesmo partes de ruas de cidades, como ocorreu no município paulista de Cajamar, em 1986.
As chuvas ácidas, que se formam principalmente devido à poluição propiciada pelas grandes indústrias, podem prejudicar ainda mais a qualidade do solo. Na prática, existem muitas ações dos homens para que as erosões provoquem estragos consideráveis.
A chuva é uma das ações naturais que mais podem prejudicar a natureza. A frase parece soar estranha, mas é a pura verdade, principalmente quando se trata de solos que não possuem vegetação o suficiente para protegê-los. As chuvas podem causar torrões ou outros tipos de agregados no solo.
A força proporcionada pelo impacto faz com que a superfície abaixe e provoque selagem, ou seja, a obstrução de porosidade existente no solo, o que, em tese, aumenta de forma crucial o fluxo de água corrente na superfície e provoca a erosão pluvial.
Vale ressaltar que na medida em que se acumula chuva no terreno, a ação da erosão pluvial aumenta.
Hoje em dia, se pode dizer que os principais tipos de erosão pluvial são os laminares e as ravinas. Na primeira opção, a água corre de forma uniforme na superfície, realizando o transporte de partículas, sem traçar canais que sejam considerados definíveis. Representa uma forma amena se comparada com os formatos de erosões mais convencionais. No entanto, também pode modificar negativamente regiões agrícolas, além de causar sedimentos em excesso.
Já as ravinas ocorrem quando as águas da chuva ficam concentradas nos filetes, aumentando o volume de todo o fluxo transportador de partículas formadoras de ravinas. Interessante notar que este tipo de erosão pluvial pode ter muitos metros de profundidade, sendo considerada uma das formas mais fortes de erosão.
Justamente por este motivo as erosões pluviais ravinas precisam ser combatidas de forma rápida, no intuito de evitar a completa destruição, principalmente das zonas agrícolas que normalmente não possuem muitas árvores para conter o excesso de água provindo dos céus.
Em algumas situações, as ravinas chegam inclusive a atingir completamente a estrutura do lençol freático, momento no qual o solo pode desmoronar inesperadamente, resultando em erosão remontante, como frequentemente acontece nos morros que abrigam casas e sofrem com a constante presença de enchentes.
ATIVIDADE
01. A partir dos escritos acima, relacione-os com o vídeo "FAB muito emocionante enchentes em Santa Catarina, explicando as causas e consequências deste desastre.
Link do vídeo:
FONTE:
http://www.erosoes.xpg.com.br/pluvial.html
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/erosao-pluvial
ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman
Nenhum comentário:
Postar um comentário