segunda-feira, 30 de maio de 2011

METADE SUL: A VOLTA DA PROSPERIDADE.

Parece que foi ontem, mas já transcorreram mais de doze anos desde o dia em que, ao celebrarmos a restauração dos antigos molhes do Porto de Rio Grande, que estavam sem manutenção desde sua construção na década de 1910, no século passado, na companhia do então prefeito municipal de Rio Grande, Wilson Mattos Branco, eu, como Ministro dos Transportes, afirmei: A METADE SUL, FRUTO DA CONVERSÃO DO PORTO DE RIO GRANDE, VAI VOLTAR Á POSIÇÃO QUE DESFRUTOU NA ÉPOCA DAS CHARQUEADAS. SERÁ, NOVAMENTE, A METADE MAIS RICA DO RIO GRANDE DO SUL. Muitos dos que prestigiavam dita solenidade olharam-me com ar de desconfiança, pois a volta dos molhes a forma física que tinham em 1917 não teria, de per si, condições de amparar minha afirmação. Ocorre que eu sabia do que estava falando e minha afirmação estava alicerçada na convicção que firmara a partir do Plano que havia conseguido aprovar, junto ao Presidente Fernando Henrique Cardoso, que acabara de ser incluído no Programa Avança Brasil, cujas premissas mais importantes, para o caso, foram:

1ª – Conversão do Porto de Rio Grande no Porto do Mercosul:
A posição de maior porto do Mercosul, a época, era desfrutada por Buenos Aires, que não tem um porto marítimo mas sim fluvial, no interior do Rio da Prata. Para arrebatar tal título decidimos fazer de Rio Grande um “Ub Port”, porto de concentração e de redistribuição de cargas, para todo o Mercosul. Para tal conversão teríamos que dotar o Porto de Rio Grande do calado então exigido para a categoria: 60 pés, ou 18 metros, de profundidade no Canal de Acesso.
Lançamos o Programa Avança Brasil e iniciamos as obras concluídas em outubro de 2010: a)Extensão dos molhes – O molhe leste estendido para 4.200 metros e o molhe oeste estendido para 3.600 metros; b) Dragagem do Canal de Acesso, para garantir o calado de 18 metros.

2ª – Ligação rodoviária, em pista dupla do Porto de Rio Grande a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro: No Programa Avança Brasil estava prevista a Rodovia do Mercosul, ligando Porto Alegre a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro. Para converter o Porto de Rio Grande em Porto ao Mercosul seria importante que ele estivesse ligado, em pista dupla a Porto Alegre, o que equivaleria às duas capitais mencionadas. Sugeri e foi mudada a extremidade sul da Rodovia do Mercosul que passou a ser: a) em Jaguarão, na divisa com o Uruguai, com adequação da BR 116 entre Jaguarão e Pelotas e duplicação de Pelotas até Porto Alegre e b) em Uruguaiana, na divisa com a Argentina, com adequação da BR 290 entre Uruguaiana e Pântano Grande e duplicação de Pântano Grande até Porto Alegre. Para concluir a duplicação rodoviária do Porto de Rio Grande a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro faltaria ainda a duplicação de Pelotas a Rio Grande, o que foi resolvido com a inclusão no Avança Brasil, também, da duplicação da BR 392, de Rio Grande a Pelotas.

3ª – Ligação rodoviária do Porto de Rio Grande a BR 101:
Este foi um tema que tratei com redobrada alegria: Decidi pavimentar a BR 101 até São José do Norte. Com esta obra seriam resolvidos dois problemas: Acabar com a Estrada do Inferno e ligar o Porto de Rio Grande diretamente à BR 101, sem passar pelo trânsito urbano de Porto Alegre. Hoje, num balanço rápido, fruto deste Plano de Conversão do Porto de Rio Grande, com reflexo em toda a Metade Sul do Estado, já registramos:

1º - O Porto de Rio Grande está com as obras de conversão concluídas, funciona como “Hub Port”, pode receber os maiores navios do mundo e expandiu a Construção Naval, caminhando, a passos rápidos para o proposto lugar de Porto do Mercosul;

2º - Porto de Rio Grande a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro em pista dupla é uma realidade em acelerada finalização. Ainda estão em obras a BR 392, de Rio Grande a Pelotas e a BR 101, de Torres/RS a Palhoça/SC e falta, somente, iniciar a obra de duplicação da BR 116, entre Porto Alegre e Pelotas;

3º - A ligação rodoviária do Porto de Rio Grande, via São José do Norte, diretamente à BR 101 também está concluída. A metade sul já vive novos tempos. A Industria Naval, a Construção Civil, a multiplicação da demanda por serviços, os mais generalizados, a falta de habitação e de lazer e a projeção de que Rio Grande chegará a 500.000 habitantes em poucos anos, já promovem uma verdadeira revolução econômica na região. Bilhões e mais bilhões de reais inundam a economia regional. A transformação já começou. A metade sul do estado já está bem mais rica e, em breve tempo sua gente poderá dizer que, proporcionalmente, é a mais rica do estado. Que voltou a ser o que foi no tempo das Charqueadas. Trata-se de um projeto de largo tempo, mas que está seguindo rumo a sua conclusão e os expressivos frutos já estão sendo colhidos.

Eliseu Padilha.
Advogado e Presidente da Fundação Ulysses Guimarães.

sábado, 28 de maio de 2011

POR UM NOVO ENSINO DE GEOGRAFIA

A disciplina de Geografia por muitos anos foi encarada como a disciplina de memorização de dados, como também somente análise de mapas, deixando a mesma não atraente do ponto de vista dos educandos. Entretanto, esta visão foi mudando a partir de novos estudos, como também a inserção da Geografia Crítica, elaborada pelo então intitulado Geógrafo Milton Santos. Mesmo não sendo Geógrafo de formação, Milton Santos trouxe uma nova perspectiva para a Ciência da Geografia, bem como um novo "modelo" de discussão para essa ciência. As novas discussões datam desde a década de 70-80, porém o Ensino de Geografia ainda perdura, em alguns estabelecimentos de ensino, pela memorização de dados e análise de mapas. Cabe lembrar que o professor de Geografia não é um atlas, como também seus alunos não deverão ser. Desta forma, Milton Santos menciona que "no momento em que a sociedade humana conquista definitivamente o reino da natureza, como sua destruição, ou como compreensão de sua necessidade para a vida humana, modifica-se a consciência do mundo". Ainda nos escritos de Milton Santos, "uma nova Geografia defronta-se,então, com a realização de uma perspectiva cultural, em que as escalas de sua efetivação encontram-se bastante distanciadas de sua possibilidade de ocorrência. Essa nova Geografia,nos textos mais avançados, busca compreender, globalmente, um espaço que, então - é significativo - encontra-se estruturado!" Ao encontro de seus escritos, busca-se metodologias que inter-relacionem as geografias, mas não componham uma unidade. Assim, busca-se uma contetualização dos fatos, como também a superação do paradigma mecaniscista, situando o ensino no campo da complexidade, como Edgar Morin aborda em seus escritos. As relações do todo com as partes, bem como das partes com o todo, aborda além da memorização de dados, abordando-se assim uma visão mais crítica de conteúdos então abordados em sala de aula. Nessa perspectiva, Morin aborda da seguinta forma a reforma de pensamento: "a reforma de pensamento contém uma necessidade social-chave: formar cidadãos capazes de enfrentar os problemas de seu tempo. Com isso tornar-se-ia possível frear o debilitamento da democracia que suscita, em todos os campos da política, a expansão da autoridade dos experts, de especialistas de toda ordem, que limitam progressivamente a competência dos cidadãos, condenados à aceitação ignorante daqueles que são considerados conhecedores, mas que de fato praticam uma compreensão que rompe com a contextualidade e a globalidade dos problemas". Logo, busca-se um enisno crítico, colocando o professor como mediador do conhecimento e o educando fazendo-se parte do processo de ensino-aprendizagem.

AUTOR: GOMES, Róger Walteman. Licenciado em Geografia/UFSM. Especialista em Educação Ambiental/UFSM. Mestrando em Educação Ambiental/FURG.

Referências:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

MORIN, Edgar..Os setes saberes necessários à educação do futuro. SILVA, Catarina Eleonora F. da; SAWAYA, Jeanne. (trad.) 11. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MORIN, Edgar. In: Educação e complexidade: os setes saberes e outros ensaios. ALMEIDA, Maria da Conceição de; CARVALHO, Edgar de Assis. (orgs.) 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: Globalização e Meio Técnico-Científico Informacional. 3º Ed. São Paulo: Editor HUCITEC, 1997.

sábado, 7 de maio de 2011

HOMENAGEM PARA A MAIOR DAS MÃES DO MUNDO, A MINHA MÃE.. HOMENAGEM PARA A MAIOR DAS MÃES DO MUNDO, A MINHA MÃE..

A minha mãe é...

A minha mãe é
A mulher que oportunizou minha vida
A que me acolheu nos momentos que precisei
A pessoa que me embalou
A carinhosa sempre que necessitei.

A minha mãe é
A alegria a me ver
A coragem ao me defender
A amiga a me compreender
A mãe ideal que me viu crescer.

A minha mãe é
A aconselhadora das minhas decisões
A força de meu sucesso
O porto seguro de um filho
Amiga que sempre quis ter.

A minha mãe é
O olhar de um leão
O pensamento de um gatinho
A pessoa que está no meu coração
A mulher que sempre fez questão
De demonstrar por mim a sua paixão.

A minha mãe é
A companheira dos momentos felizes
A amizade das trajetórias da vida
A pessoa que não me esquece
A única pessoa que me merece

A minha mãe é
A inspiração para o meu viver
A força para sobreviver
A luz de cada amanhecer
O mais belo brilho de um entardecer.

A minha mãe é
A companhia perfeita do meu herói
A cuidadosa dos seus filhos
A solidariedade de seus amigos
A guardiã de meus segredos
A observadora dos meus medos.

A minha mãe é
Palavras?
Atitudes?
Pensamentos?
Nenhuma resposta dessas perguntas
A minha mãe é
Simplesmente mãe.

Ass: RWG

quarta-feira, 4 de maio de 2011

NOBEL DA PAZ É MANDANTE DO ASSASSINATO DE BIN LADEN

Ola caros amigos. Mais um importante escrito para refletirmos acerca do assunto mais cometado pelos os meios de comunicação. O texto de Laerte Braga nos remete a uma grande reflexão. Leiam, pensem, reflitam e exponham suas ideias a partir de seus conhecimentos correlacionando com os ótimos escritos de Laerte Braga.



A ordem de matar Osama Bin Laden e não de capturá-lo vivo foi dada pelo terrorista Barack Obama, direto da Casa Branca. A operação foi realizada sem qualquer respeito ao governo títere do Paquistão, avisado quinze minutos antes e sem condições de reagir ou dizer não. É difícil acreditar que os EUA estejam montando uma farsa, mesmo que Benazir Bhutto tenha dito há alguns anos atrás, pouco antes de seu assassinato, que Bin Laden estava morto “e todos nós sabemos”.
O engenheiro saudita e líder da AL QAEDA não se refugiou nos arredores de Islamabad para transformar sua organização em força de propaganda e a divulgação do Islã, como dito por alguns. Obama tinha sérios problemas de saúde, necessidade de hemodiálises periódicas e preferiu deixar a região tribal do Paquistão onde era protegido e venerado pelos cidadãos para evitar os constantes bombardeios dos terroristas norte-americanos, responsáveis pelas mortes de milhares de civis inocentes, na boçalidade de norte-americanos.
A absoluta falta de respeito aos princípios do direito internacional pelos EUA é que mataram a Federação norte-americana e transformaram a nação num conglomerado terrorista controlado por grupos de judeus sionistas, banqueiros, grandes empresários do setor de armas e resultou em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e um entorno, a população, ou desempregada, ou sem teto, ou doente.
Dias antes, nos mesmos moldes os terroristas haviam bombardeado uma casa do líder líbio Muamar Gaddafi matando um dos seus filhos e três netos. É outra decisão do prêmio Nobel da paz o terrorista Barack Obama. A de matar Gaddafi e por extensão todos os principais líderes que se opõem ao conglomerado.
Essa prática foi desenvolvida pela MOSSAD, o próprio governo de Israel chama a ela de “assassinato seletivo”. Um líder do Hamas numa conferência de paz em Abu Dabi, meses atrás, foi assassinado nas mesmas condições, por agentes israelenses usando passaportes oficiais da Micro Bretanha, Alemanha e Itália, três das mais importantes colônias e bases militares do terrorismo norte-americano/israelense em todo o mundo.
As tais investigações sobre o uso dos passaportes que a primeira-ministra Ângela Merkel anunciou com falsa indignação já foram para as calendas. Merkel sabia de tudo, como o primeiro-ministro inglês e o louco que governa a Itália.
O fantástico poder militar dos EUA e sua associação com a perversidade milenar dos judeus sionistas impõem ao mundo um momento prolongado de medo, terror e desrespeito aos direitos, acordos e princípios internacionais.
No início do ocaso o império norte-americano rege como fera ferida. É só olhar as imagens ao redor da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista –. Milhares de pessoas pulando e cantando na celebração da morte de Osama Bin Laden. E dizem que os muçulmanos são atrasados e primitivos.

“QUE DEUS NOS ABENÇOE E AOS ESTADOS UNIDOS”

E que Deus vai abençoar o mundo, proteger o mundo da barbárie norte-americana? O terrorista Barack Obama terminou com essa frase acima seu discurso já como candidato à reeleição – está capitalizando o feito do ponto de vista eleitoral – quando anunciou a morte de Osama Bin Laden.
Milhões de pessoas morreram desde a loucura de Bush na mentira das armas químicas e biológicas para justificar a invasão do Iraque, o saque daquele país e o controle do petróleo (o que querem fazer na Líbia agora). Palestinos têm suas terras tomadas, suas casas destruídas, as mulheres estupradas por soldados de Israel todos os dias e o que acontece?

Será a bênção divina sobre Washington e Tel Aviv?

É a hipocrisia cristã transformada em marketing desde o “beato” João Paulo II e confirmada no nazi/cristianismo de Bento XVI e adereços evangélicos fundamentalistas que vão se espalhando pelo mundo inteiro, numa forma de terror que transforma o ser humano em objeto, as multidões em manadas insensíveis, como na noite de domingo em frente à Casa Branca. O Cristo, no Islã, por exemplo, não tem nada a ver com esse tipo de procedimento e nem em sua origem, o cristianismo.

“NÃO É NADA PESSOAL, SÓ NEGÓCIOS”

Osama Bin Laden foi um dos principais aliados dos EUA na guerra contra os soviéticos quando a extinta URSS invadiu o Afeganistão. A família Bin Laden tem negócios na área de petróleo com a família Bush e outras “famílias” norte-americanas. No documentário do cineasta norte-americano Michael Moore sobre o onze de setembro está lá que um único avião levantou vôo em todo o território do país naquele dia. Um vôo autorizado diretamente pelo presidente de então, Bush para levar a Arábia Saudita os Bin Laden que estavam no Texas em reunião de “negócios” com líderes do setor petrolífero do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Barack Obama é responsável por uma operação criminosa que fere os direitos internacionais, a soberania do Paquistão (o governo é formado por generais bananas como os generais egípcios, ou os generais brasileiros do golpe de 1964 e generais espalhados pelo mundo inteiro a soldo do conglomerado).
Toda aquela cena cinematográfica do mocinho do filme discursando e anunciando o fim do “pesadelo”, lembra a televisão norte-americana mostrando Bush sendo maquiado antes de anunciar a invasão do Iraque. O terrorista sorria, mesmo sabendo que estava escorado numa mentira (armas químicas e biológicas) e que milhares de iraquianos inocentes iriam morrer.
Isso pouco importa aos líderes do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. São só “negócios, nada pessoal”.
Obama podia ter aproveitado melhor o momento se tivesse um “bom” diretor. Chegar montado num cavalo branco e ao sair, ao término de sua fala, gritar Yaooo Silver”.

O MUNDO DEBAIXO DO TACÃO NAZISTA

Hitler perdeu a guerra e daí? O nazismo continua vivo nas ações criminosas e genocidas dos norte-americanos e israelenses. As revoltas árabes que todos assistimos nos dias atuais resultam das políticas dos EUA de sustentar ditaduras como as de Mubarak, de Gaddafi, da família real saudita, do presidente do Iêmen, do rei da Jordânia, todos aliados dóceis e muito bem remunerado nos “negócios”.
O tacão nazista está mais vivo que nunca. A sede, a base principal deixou de ser a Alemanha (colônia dos EUA) e transferiu-se para Washington. Dos mais de 240 presos no campo de concentração de Guantánamo, onde a tortura foi autorizada por decreto – O ATO PATRIÓTICO – de George Bush, apenas oito, tecnicamente, podiam ser acusados de atos terroristas, mesmo assim questão discutível diante das agressões sofridas por seus povos.
Guantánamo é o símbolo do nazismo nos dias de hoje. O assassinato de Bin Laden pelo terror norte-americano/israelense imposto a todo o mundo é um ato criminoso puro e simples.
Não importa que em países como o Brasil a GLOBO e em outros países do mundo similares – mídia comprável, braço do terrorismo – traga duzentos, trezentos especialistas. Não dizem nada de concreto, limitam-se a analisar em cima dos fatos sem discutir a essência dos mesmos, a gênese dos mesmos. São escolhidos a dedo para corroborar o espetáculo da barbárie norte-americana/israelense.

E O BRASIL? COMO FICA?

Quando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deu uma banana para o terrorista Barack Obama e recusou o convite para o almoço em homenagem ao criminoso, mais ou menos um mês atrás, Lula não estava só tendo o prazer de uma vingança pessoal (isso é coisa de americanos e israelenses). Estava mostrando ao País que, malgrado os erros de seu governo, tinha e tem postura de estadista.

Millôr Fernandes escreveu que “a corrupção começa no cafezinho”, que dirá num almoço?

Meses antes de deixar o governo o então presidente do Brasil diretamente e através do chanceler Celso Amorim – era uma época que tínhamos chanceler – desafiou o terrorista Obama na questão do Irã. Os EUA queriam impor pesadas sanções àquele país e exigiam o cumprimento de alguns itens para discutir um processo de paz. Amorim e o primeiro-ministro turco foram a Teerã, Lula já lá estivera, Ahmadinejad foi a Ancara e o acordo foi obtido.
Obama e Hilary Clinton enraivecidos – não querem a paz, exigências descabidas são pretexto para ações terroristas, criminosas – se enfureceram com o presidente brasileiro e declararam simplesmente não acreditar no Irã.
Israel controla hoje a indústria bélica brasileira, tem tratado de livre comércio com os países do MERCOSUL, mantém agentes na região de Foz do Iguaçu onde habitam refugiados palestinos, aviões sem pilotos dos EUA sobrevoam aquela região e a Amazônia – aviões espiões – e o conglomerado, comendo o mingau pelas beiradas (mingau que mistura Moreira Franco, Anthony Patriota, Marco Aurélio Garcia, etc), prepara-se para transformar o Brasil na Israel da América Latina em substituição à Colômbia.
Assassinato puro e simples foi o que aconteceu no domingo primeiro de maio de 2011 no Paquistão. Vingança, ódio, o triunfo aparente e momentâneo da democracia cristã e ocidental. Foi por isso que Obama pediu que o “deus” dele, o do terrorismo nazista abençoe os EUA e os norte-americanos.
Deve ter sido por isso que recebeu o Nobel da paz da academia sueca. A Suécia é colônia dos EUA, como de resto, a Comunidade Européia. A rota e falida comunidade européia.

Justiça? Obama diz que sim

Ola amigos.. Encontrei nos escritos de JOSE ROBERTO TAKEO ICHIHARA as reflexões que eu mesmo me faço diariamente, ou seja, as incertezas acerca de Bin Laden e Estados Unidos. Leiam este ótimo texto e reflitam e exponham suas ideias.


Qual é a verdadeira bandeira de luta do terrorismo?



A notícia que um grupo de operações especiais norte-americano surpreendeu e matou Osama Bin Laden, numa mansão protegida por altos muros, na cidade de Abbottabad, a 50 km de Islamabad, a capital do Paquistão, tornou-se assunto 24 horas na mídia. Desde o atentado de 11 de setembro de 2011, ele era o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos porque foi considerado o responsável intelectual pelos ataques. Enquanto alguns anunciavam a comemoração do Dia do Trabalhador, outros divulgavam a morte do líder da Al Qaeda.
Em questão de minutos a novidade se espalhou e até superou os comentários sobre o casamento do príncipe William com a plebeia Kate, em Londres – a mídia sobrevive de fatos chocantes. Daí a sucessão de exibições do local, a declaração do presidente Barack Obama, entrevista coletiva com o porta-voz da Casa Branca, Jim Carney, opiniões de especialistas em segurança... um prato cheio para todo tipo de julgamento sobre o desfecho do caso. Mas um detalhe chamou atenção: a afirmação de Obama de que se fez justiça! O que o mundo achou?
Um telejornal mostrou um arquivo em que o então candidato Barack Obama prometia matar Bin Laden e acabar com o terrorismo da Al Qaeda. Se houver comprovação da morte de Bin Laden, ele cumpriu uma parte da promessa. Agora, acabar com o terrorismo, seja de qual fanatismo for, pode ficar apenas na promessa de campanha. Luta, combate, guerra ou qualquer conflito armado entre pessoas, povos e países, jamais deixarão de existir enquanto houver vontade de conquistar qualquer coisa: liberdade, direitos, poder, bens materiais, território alheio.
Quem esperava uma exibição, como fizeram com Saddam Hussein, o ditador deposto do Iraque, quando o mostraram sujo e maltrapilho e depois o enforcaram, se decepcionou. A justificativa do porta-voz da Casa Branca foi que isso poderia incitar o ódio por parte dos terroristas. O fato é que, segundo as fontes oficiais norte-americanas, o corpo foi enrolado em um lençol branco, de acordo com as tradições islâmicas, mas atirado ao mar. Devido a isso, muitos não acreditam que os ianques realmente encontraram e mataram Bin Laden.
Faz sentido afirmar que o mundo se tornou mais seguro sem Bin Laden? A causa, realmente, do terrorismo acaba apenas com a morte de um líder carismático? Para quem resolve um problema complexo de forma tão simples, infelizmente nada virou um paraíso só por causa da eliminação de uma pessoa. Se a coisa fosse tão fácil por que investir U$ 1 bilhão por ano para treinar tropas para combater situações geradas por fanatismo? A mídia divulgou que é esta quantia que os Estados Unidos gastam para preparar uma elite para situações especiais.
O simples anúncio, seguido de algumas imagens, é suficiente para convencer o mundo que Bin Laden foi assassinado? Por que não o capturaram e mostraram ao vivo para mostrar a competência da CIA? Depois que inventaram mil desculpas para invadir o Iraque, como arma de destruição em massa, através de relatórios falsos, o Tio Sam ainda tem tanta credibilidade? Pelo que disseram as fontes oficiais, o objetivo era matar mesmo o caçado, já que afirmaram que ele se encontrava desarmado quando foi surpreendido. Mostrou-se como se faz JUSTIÇA?
Tudo o que envolve as acusações entre Bin Laden e os Estados Unidos são cercados de dúvidas. Especialistas questionam várias falhas quanto à veracidade dos ataques às Torres Gêmeas de Nova York, assim como ao Pentágono. Até publicaram livro e exibiram filme sobre isso, mas nem desta forma os órgãos oficiais de defesa se pronunciaram. Agora, com relação à morte do suposto provocador dessas tragédias, quase 10 anos depois, a mesma nuvem de afirmações mal explicadas povoa a opinião das pessoas – até mesmo se houve justiça.

Colônias da globalização

Ola grandes amigos. Li o artigo abaixo é percebi que seria ótimo para a reflexão com o nosso último texto "Crítica ao Ambientalismo de Estado‏". Desta forma, leiam e reflitam, como também coloquem suas ideias que cosneguiram chegar.


O homem ao se dar conta que a caneta tem mais força que a espada e o mouse mais do que as bombas, não precisa invadir territórios para dominá-los.
A brutalidade é gerada pela falta de habilidade nos processos mercantilistas e de negociação.
As metrópoles carentes de recursos naturais procuram obtê-los com trocas, evidentemente que vantajosas, o mesmo procuram as colônias, dentro do possível!
É a sabedoria que diferencia os homens dos ursos.
O urso, ao descobrir uma colméia, onde a colônia de abelhas trabalha para fabricar o mel, a destrói para saboreá-lo. Só se retira devido ao feroz ataque da legião defensora.
O homem, com sabedoria, procura domesticá-las e oferecer locais propícios à coleta de néctar e polinização, como áreas de eucaliptos, laranjais, macieiras, pessegueiros, entre tantas outras.
Por umas poucas ferramentas e apetrechos, os espelhinhos tão comentados, nossos povos indígenas derrubavam e enchiam navios com pau-brasil, vendido pelos portugueses na Europa para tingimento de tecidos. Este corante foi para os portugueses o que a prata americana foi para os espanhóis.
Muitos países por não desenvolverem e também não se aplicarem na exploração intensiva de recursos tecnológicos, para fabricação de artigos de exportação, os obtém em troca de seus recursos naturais.
A tecnologia importada, muitas vezes obsoleta, serve para a produção de bens de subsistência, enquanto a riqueza natural é exaurida sem trazer ao povo a riqueza que proporcionaria o sonhado bem estar.
As barreiras para o desenvolvimento estão mais ligadas aos nossos modelos mentais que estabelecem os modelos de gestão, do que qualquer resistência à disponibilização do recurso pelo criador.
Reservas de mercado costumam gerar atrasos difíceis de serem superados no futuro. Ter a máquina não é suficiente, é necessário saber operá-la e ter consciência do momento de trocá-la.
Em determinada época nos deparamos com um empresário muito resistente à informática. Quando, depois de muita insistência, aceitava trocar alguns computadores na empresa, por evidente defasagem tecnológica, exigia que o novo seguisse um dos dois caminhos: ele teria prioridade em recebê-lo e em segundo lugar seu filho, ainda adolescente, que passava o dia na rede e com os jogos. Os seus eram enviados aos funcionários.
O garoto tinha bom conhecimento das vantagens , lia, sabia sim o que estava recebendo, mas o pai não tinha a menor noção. Desconfiava apenas que era mais rápido.
Esse argumento foi inúmeras vezes usado para convencê-lo a atualizar o parque de máquinas: - Chefe, está na hora de trocar sua máquina, o mercado já tem um modelo mais rápido!
Um espelho novo dá ao cacique conforto e impede Narciso de cair nas águas.
E nós, orgulhosos, deixamos de nos mirar no pequeno objeto e projetamos nossa imagem nas redes sociais. Ah, Narciso, vivo fosse...
O estágio colonial só pode ser superado pela educação que traz conhecimento e disposição para o desenvolvimento. A conquista de mercado, além fronteira, obriga os povos a lidar com novos costumes, línguas e dialetos. Deixam, portanto, de concorrer com gente como eles, para concorrer com gente diferente.
Povos, enquanto não tiverem essa consciência, formarão as colônias da globalização.

Por: Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo


Nossas maiores conquistas não estão relacionadas às empresas que ajudamos a superar barreiras e dificuldades, nem às pessoas que ensinamos diretamente, mas sim àquelas que aprendem conosco, sem saber disso, e que ensinamos, sem nos darmos conta.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Crítica ao Ambientalismo de Estado‏

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade.


Prezado Luis, quanto tempo.

Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é.. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ..) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca. Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.



Até mais Luis.



Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.


FONTE: E-MAIL PASSADO POR UM COLEGA, SEM FONTE ANEXADA.

domingo, 1 de maio de 2011

A MORTE DE BIN LADEN SIGNIFICA DEMOCRACIA NO ORIENTE MEDIO?

No ano que completará 10 anos do atentado as Torres Gêmeas, circula a noticia e a confirmação da morte de Osama Bin Laden, ano este que emergiu revoltas sociais pela democracia no Oriente Médio. Os levantes populares que emergem na região, vislumbra um momento histórico na região, indo de ecnontro as ditaduras que perduram há décadas em vários países do Oriente Médio. Mas e Osama Bin Laden, o que significa para o Afeganistão? Será o fim dos grupos terroristas, que por ele era chefiado? Será o recomeço de uma nova história para o povo Afegão?

O certo é que perdurará agora mais levantes populares em busca de uma democracia, mas cabe ressaltar, que tipo de democracia está vigente aos pensamentos dos líderes que conduzem as revoltas? A sociedade deverá resgatar valores sociais, éticos, na propulsão de uma sociedade mais justa e sustentável. Região reconhecida geopoliticamente pela presença de grandes reservas petrolíferas, as autoridades deverão apropriar-se dos altos valores desse combustível fóssil para baneficiar as populações que vivem em extrema miséria, proporcionando uma vida digna a todos.

Assim, como em todo o momento da história da humanidade, as perguntas ultrapassarão fronteiras, entretanto, cabe a cada um de nõs tentarmos chegar as respostas das mesmas.