terça-feira, 13 de novembro de 2012

TRABALHO 4º ANO

A partir do vídeo “Rio Grande do Sul: um lugar para investir”. Fazer um texto com suas ideias sobre a importância do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento do Brasil.

LINK DO VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=g1FDllW0jS8

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O DESERTO VERDE

Deserto verde 

VIA - http://www.ecolnews.com.br/desertoverde/index.html



A expressão "deserto verde" ganhou ampla destaque na mídia nacional e internacional, especialmente na rede mundial de computadores, na denominada "mídia alternativa". O que é afinal o "deserto verde" e como podemos conceituá-lo para vincular e compreender os assuntos a ele pertinentes? Temos no Brasil como em nenhuma parte do resto do mundo, imensas propriedades especializadas no cultivo de um só produto, com alta tecnologia, mecanização - às vezes irrigação - pouca mão-de-obra, e por isso, falam com orgulho que conseguem alta produtividade do trabalho. Tudo baseado em baixos salários, uso intensivo de agrotóxicos e de sementes transgênicas. Voltado para exportação, principalmente para indústria de papel e celulose, o deserto verde vem crescendo a partir da produção principalmente de eucaliptos e de soja e tem se expandido por diversas regiões do Brasil. Com relação ao eucalipto, atualmente 100% da produção de papel e celulose no Brasil emprega matéria-prima de áreas de reflorestamento, sendo de eucalipto (65%) e pinus (31%). Entretanto, longe estamos de poder chegar à conclusão de que podemos ficar tranqüilos e que há preservação ambiental. Segundo a consultora de meio ambiente do Idec, Lisa Gunn, utilizar madeira de área reflorestada é sempre melhor do que derrubar matas nativas, mas isso não quer dizer que o meio ambiente está protegido. "Quando o reflorestamento é feito nos moldes de uma monocultura em grande extensão de terras, não é sustentável porque causa impactos sociais e ambientais, como pouca oferta de empregos e perda de biodiversidade". Sob o argumento de reflorestamento, criam-se verdadeiros desertos verdes de produção de madeira para fábricas de celulose. O eucalipto é a principal espécie dessa estratégia e danifica o solo de forma irreparável: uma vez plantado, não é possível retomar a fertilidade da terra e seus minerais. Além disso, as raízes do eucalipto penetram nos lençóis freáticos, prejudicando o abastecimento de água das regiões. Cada pé de eucalipto é capaz de consumir 30 litros de água por dia. De acordo com algumas pesquisas científicas, a monocultura do eucalipto, por exemplo, consome tanta água que pode afetar significativamente os recursos hídricos. Segundo Daniela Meirelles Dias de Carvalho, geógrafa e técnica da Fase, organização não-governamental que atua na área sócio-ambiental, só no norte do Espírito Santo já secaram mais de 130 córregos depois que o eucalipto foi introduzido no estado. Outro indício da devastação e do desequilíbrio ambiental causados pelo plantio de eucalipto é o assoreamento dos rios, hoje praticamente secos, uma vez que a espécie consome muita água. A falta d'água não aflige só os animais, como também impede a produção de qualquer tipo de alimento. O amendoim cresce raquítico, o feijão não se desenvolve, o milho não nasce, deixando claro que a improdutividade da terra generalizou-se para além das áreas onde estão as plantações de eucalipto. O plantio de eucalipto em locais de baixa umidade chegou a secar poços artesianos com até 30 metros de profundidade, deixando a população local sem água. O eucalipto tem alto consumo de água, pois tem uma grande evapotranspiração, podendo ressecar o solo, secar olhos d’água, baixar o lençol freático, secar banhados, diminuir a água dos pequenos córregos e riachos, etc. As fábricas de celulose são também grandes consumidoras de água, com uso de muitos produtos químicos para o branqueamento da celulose, tendo sempre presente o risco de acidentes ambientais. Outro impacto ambiental causado pelo monocultivo do eucalipto é a redução da biodiversidade da flora e da fauna. O eucalipto causa também a degradação da fertilidade dos solos, exigindo grandes investimentos de recuperação posterior à colheita e compactação pelo uso de máquinas pesadas. A mentira da geração de emprego Pelos dados do IBGE, nas fazendas acima de 2 mil hectares há apenas 350 mil trabalhadores assalariados. Bem menos do que os 900 mil assalariados que a pequena propriedade emprega. Ou seja, o modo de produzir da fazenda do agronegócio, que se moderniza permanentemente, expulsa mão-de-obra do campo, ao invés de gerar emprego aos trabalhadores. Um recente estudo sobre empregos realizado nas regiões de atuação de uma destas empresas no Estado do Espírito Santo aponta que a Aracruz, na época que buscava financiamento, afirmava que cada hectare de plantação de eucalipto geraria em média quatro empregos diretos, portanto, com seus 247 mil hectares plantados deveria gerar 988 mil empregos. No entanto, gerou apenas 2.031, segundo dados de 2004. As pesquisas indicam que desde 1989 até os dias de hoje esta empresa gigantesca gerou 8.807 postos de trabalho, dos quais 2.031 diretos e 6.776 indiretos. Chama a atenção que em 1989 os empregos diretos eram 6.058, duas vezes mais que hoje e que desde que se iniciou a contar os indiretos em 1997, o número passou de 3.706 para quase a metade. Insegurança para o meio ambiente Ao negligenciar medidas de segurança, as indústrias de papel também ficam vulneráveis a acidentes ambientais graves, como ocorreu há pouco mais de um ano na Fábrica Cataguazes de Papel, em Cataguazes (MG). O rompimento de uma lagoa de tratamento de efluentes provocou o derramamento de cerca de 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos no Córrego Cágados, que logo chegaram aos rios Pomba e Paraíba do Sul. A contaminação atingiu oito municípios e deixou cerca de 600 mil habitantes sem água. Com a morte dos peixes, pescadores e populações ribeirinhas ficaram sem seu principal meio de subsistência. Na Ciência vale tudo? Um dos fatores que fez a grande imprensa ficar raivosa foi a ação das camponesas ter “destruído anos de pesquisa”. E aqui cabe a pergunta: toda pesquisa é para o bem da humanidade? Toda pesquisa é isenta? Seria então errado lutar contra as “pesquisas” levadas a cabo pelo nazismo durante a II Guerra Mundial? Ou então as pesquisas, feitas sem questionamentos por parte dos cientistas, que inventaram a bomba atômica? No dia-a-dia e bem mais próximo de nós estão as pesquisas, muito modernas, patrocinadas pelas grandes empresas de agrotóxicos e produtos geneticamente modificados. São pesquisas que realmente oferecerão vida melhor para a humanidade ou somente aumentarão os lucros de quem as patrocina? Pesquisas que não levam em consideração o meio ambiente e a soberania alimentar dos povos não são úteis para a humanidade. Segundo editorial da ONG FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, “o silêncio sobre os direitos e sobre as alternativas produtivas e científicas constitui uma base de apoio sólido para a intenção permanente de criminalizar os sujeitos da emancipação social que, ao defenderem a realização dos direitos constitucionais, são atingidos pelos mecanismos de repressão do Estado”. Vergonha internacional O debate sobre deserto verde, no Brasil, não surgiu do nada. É um assunto que cresce assim como aumentam as áreas de eucaliptos, plantadas em terras que em geral são arrancadas a ferro e fogo de seus donos originais pela empresa Aracruz Celulose. A Aracruz Celulose é líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto, fabricando aproximadamente 2,4 milhões de toneladas por ano. Responde por cerca de 30% da oferta global do produto. Seu controle acionário é exercido pelos grupos Lorentzen, Safra e Votorantim (28% do capital votante cada) e pelo BNDES (12,5%). Dedicando-se precipuamente à produção e pesquisa de eucaliptos, a empresa possui plantações nos estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que somam aproximadamente 261 mil hectares de plantios de eucalipto. Aqui no Brasil a grande imprensa preferiu defender a empresa. Na Europa, a família real sueca se sensibilizou com as denúncias sobre as ações da Aracruz Celulose no Espírito Santo. A denúncia foi veiculada na imprensa mundial logo após violenta ação da Polícia Federal contra os índios, em cumprimento a uma liminar da Justiça em favor da empresa. A decisão da Justiça não considerou inúmeras denúncias que lhe foram apresentadas de que a Aracruz Celulose tomou as terras dos índios durante a ditadura militar, e as explora até hoje. Pressionado pela opinião público e vigorosos protestos contra a empresa, a família real colocou à venda suas ações da Aracruz. Principais críticas aos grandes projetos de celulose: Problemas ambientais já citados acima; Concentração da terra, com expulsão imediata dos agricultores que as venderam. Mostra que as empresas não querem ficar dependentes de parcerias; É mais um obstáculo para o avanço da Reforma Agrária nesta região; Modelo de concentração de terra, de capital e da renda; Modelo exportador, cujos impostos já estão todos desonerados pela lei Kandir, contribuindo muito pouco para os cofres públicos dos municípios e do Estado; Não gera emprego, como demonstrado acima, pelo contrario diminui postos de trabalho; Vai gerar vazios populacionais, como no Espírito Santo; O plantio de culturas anuais em consórcio, com o eucalipto, apregoado pelas empresas, só é possível nos dois primeiros anos, pois nos anos subseqüentes a competição por luz, água e nutrientes, inviabiliza as culturas anuais. Os investimentos nas grandes fábricas de celulose estão desvinculados da matriz produtiva já existente, instalada na região.

SE A VEGETAÇÃO FAZ BEM PARA A HUMANIDADE, POR QUE A MONOCULTURA DE EUCALIPTOS NÃO FAZ?

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO GAÚCHA

Envelhecimento acelerado da população desafia cidades gaúchas Rio Grande do Sul já tem 9,3% da população com mais de 65 anos, patamar que o resto do país só atingirá em 2020



Menos crianças correndo e brincando no parque e mais pessoas de cabelo grisalho circulando pelas ruas de bengala em punho. Esse é o cenário que se desenha para o Brasil de 2030. No Rio Grande do Sul, ainda antes. Com 9,3% da população com 65 anos ou mais, os gaúchos já apresentam um padrão etário que o país como um todo só atingirá em 2020, conforme projeções preliminares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2010. Em países europeus, foram necessários mais de 100 anos para que a porcentagem de idosos aumentasse de 7% para 14%, caminho que será percorrido pelo Brasil em apenas duas décadas. O problema é que, por aqui, o envelhecimento da população anda mais rápido que o desenvolvimento econômico, desafiando as cidades — principalmente as gaúchas — a pensarem, desde agora, estratégias para adequar infraestrutura, serviços e produtos para uma geração que tem cada vez menos filhos e esperança de vida cada vez mais longa.

Quais as políticas que deverão ser adotadas para que o envelhecimento da população gaúcha não se torne um recesso econômico?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UTOPIA OU REALIDADE?



Por WWF - Brasil

O que é desenvolvimento sustentável? 

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. 

O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável? 
 Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem. 

SAIBA MAIS... 
Conheça as ações de apoio ao desenvolvimento sustentável do WWF-Brasil Descubra como ter hábitos mais sustentáveis Blog sobre desenvolvimento sustentável PEGADA ECOLÓGICA Descubra qual é o impacto do seu estilo de vida. Faça o teste! Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos? O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados. Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.

"" A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."" (Eduardo Galeano)

Atividade:

Relacione os conhecimentos sobre o desenvolvimento sustentável com a ideia de utopia de Eduardo Galeano e crie a sua própria teoria.

RESERVAS INDÍGENAS NO TERRITÓRIO DO RIO GRANDE DO SUL

MATA ATLÂNTICA E ÁREAS INDÍGENAS 

De acordo com o Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul realizado em 2001 pela Universidade Federal de Santa Maria, houve um grande aumento das áreas florestadas no Estado, resultado principalmente do abandono de áreas rurais, maior rigor na aplicação da legislação ambiental e avanço da educação ambiental de modo geral. Dos 17,5% de florestas nativas remanescentes no Estado, 13,5% são de florestas naturais em estágio avançado e médio de regeneração e 4,0% são de florestas naturais em estágio inicial de regeneração. Além disso, em 1992 a UNESCO declarou as áreas remanescentes de Mata Atlântica, que abrangem cerca de 29.000.000ha do território nacional e 434.193ha no território estadual, como Reserva da Biosfera, reconhecendo a situação desta floresta tropical como a mais ameaçada do planeta. O Estado conta ainda com áreas de reservas indígenas, as quais também contribuem para a preservação de importantes ecossistemas. Ao todo são 21 áreas criadas e delimitadas, ocupando cerca de 90.032ha que abrigam aproximadamente 12.033 habitantes dos grupos indígenas Mbyá Guarani e Kaingang. Outras 6 áreas estão em processo de estudo e delimitação pelo INCRA.



Como poderemos preservar a cultura indígena e a cobertura vegetal da Mata Atlântica?

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A SITUAÇÃO DO NEGRO

Uma pequena amostra da situação dos escravos nos navios negreiros a partir de um trecho dos escritos do "Navio Negreiro" de Castro Alves.

Navio Negreiro

Castro Alves

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço   
Brinca o luar — dourada borboleta;   
E as vagas após ele correm... cansam   
Como turba de infantes inquieta.   
'Stamos em pleno mar... Do firmamento   
Os astros saltam como espumas de ouro...   
O mar em troca acende as ardentias,   
— Constelações do líquido tesouro...   
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos   
Ali se estreitam num abraço insano,   
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...   
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...   
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas   
Ao quente arfar das virações marinhas,   
Veleiro brigue corre à flor dos mares,   
Como roçam na vaga as andorinhas...   
Donde vem? onde vai?  Das naus errantes   
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?   
Neste saara os corcéis o pó levantam,    
Galopam, voam, mas não deixam traço.   
Bem feliz quem ali pode nest'hora   
Sentir deste painel a majestade!   
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...   
E no mar e no céu — a imensidade!   
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!   
Que música suave ao longe soa!   
Meu Deus! como é sublime um canto ardente   Pelas vagas sem fim boiando à toa!   
Homens do mar! ó rudes marinheiros,   
Tostados pelo sol dos quatro mundos!   
Crianças que a procela acalentara   
No berço destes pélagos profundos!   
Esperai! esperai! deixai que eu beba   
Esta selvagem, livre poesia   
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,   
E o vento, que nas cordas assobia...   
..........................................................   
Por que foges assim, barco ligeiro?   
Por que foges do pávido poeta?   
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira   
Que semelha no mar — doudo cometa!   
Albatroz!  Albatroz! águia do oceano,   
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,   
Sacode as penas, Leviathan do espaço,   
Albatroz!  Albatroz! dá-me estas asas.   

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

POR UM MUNDO MELHOR


AVALIAÇÃO DAS AULAS DE HOJE SOBRE A TEMÁTICA
“AS INFLUÊNCIAS ANTRÓPICAS IRRACIONAIS: A UTOPIA DA RIO+20

                A consciência por um mundo mais justo e igualitário se faz individual e coletivamente. A dialogicidade, uma reeducação, resgate de valores, dentre outros fatores, seriam mecanismos para impulsionar o sonhado mundo democrático. Neste sentido, a aula de hoje permeou todas as áreas do conhecimento e possibilitou o ponto de partida para a reorganização dos pensamentos dos jovens, como também grandes ensinamentos para mim.  
                Nessa perspectiva, não bastará ficarmos apenas com discursos persuasivos, mas sim colocarmos em prática todas as trocas de conhecimentos que adquirimos em mais uma manhã de estudos. O comprometimento e seriedade dos alunos alavancarão mudanças, ainda não emergida em uma sociedade, para isso, partiremos das nossas próprias revisões interiores acerca dos nossos atos.   
                Parabéns a todos os alunos que participaram do inicio deste processo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CONHECENDO OS SOLOS



1. O que é o solo? O solo, também chamado terra, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É dosolo que retiramos parte dos nossos alimentos e que sobre ele, na maioria das vezes, construímos as nossas casas. 

2.Como o solo é formado? O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo, e a ajuda dos organismos vivos (fungos, líquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral. 

3. Como os seres vivos ajudam na formação dos solos? Logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais, como insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem, passam a ajudar no desenvolvimento do solo. Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta. Além disso, os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo. Deste modo o solo é representado pela seguinte expressão: 



IMPORTANTE: É preciso que a matéria orgânica seja misturada com o material solto e macio para que o solo possa existir de verdade. 

4.Qual a composição do solo? O solo ou terra como também é chamado, é composto de quatro partes, a saber: ar; água; matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); e parte mineral que veio da alteração das rochas, ou seja a areia da praia, o barro que gruda no sapato e o limo que faz as crianças escorregarem. Estes quatro componentes do solo se encontram misturados uns aos outros. A matéria orgânica está misturada com a parte mineral e com a água. 



5. E o ar do solo onde ele está? Dentro do solo existem pequenos buraquinhos, que chamamos de poros do solo, onde fica guardada a água e o ar que as raízes das plantas e os outros organismos necessitam para beber e respirar. 

O SOLO FUNCIONA COMO UMA ESPONJA QUE USAMOS PARA TOMAR BANHO: TEM ÁGUA E AR DENTRO DELE. 

6. Como o solo é estudado? O solo é estudado nas pesquisas dividindo a parte mineral em três frações principais, de acordo com o seu tamanho, a saber : Areia - a parte mais grosseira; Silte - uma parte um pouco mais fina, ou seja o limo que faz escorregar; e Argila - uma parte muito pequena que para ser visualizada necessita de microscópios muito possantes, ou seja a mesma que gruda no sapato. 

7. Como o solo é organizado? Assim como o nosso corpo, o solo também tem uma organização. Para podermos entender esta organização, primeiro vamos imaginar um bolo de aniversário que tem várias camadas, uma em cima da outra, como: uma camada de chocolate, uma de morango e uma de baunilha. O solo também tem as suas camadas que são chamadas de horizontes do solo.Em cada uma destas fotos, podemos ver as diferentes camadas do solo, sendo cada uma de uma cor diferente. Estas camadas são os horizontes do solo, assim como as camadas do bolo de aniversário. Estes horizontes podem apresentar cores diferentes, como nas fotos ou não. Quase sempre o primeiro horizonte é mais escuro que os outros. Isso porque é nele onde normalmente plantamos os nossos vegetais. Os vegetais (frutas, verduras, legumes e árvores) e os pequenos animais quando morrem vão se misturando com este primeiro horizonte dando a ele uma cor escura. 



IMPORTANTE: A cor escura do primeiro horizonte vem da matéria orgânica do solo, que como já vimos, é formada por animais e plantas que morrem e caem sobre ele e, que aos poucos vão sendo misturados com a parte mineral. 

8. Como os solos se apresentam na natureza? Ao viajar de carro observa-se grandes diferenças no tipo de vegetação e plantações. Estas diferenças são em grande parte decorrente dos diversos tipos de solos que ocorrem na natureza. Essas diversidades de solos refletem as variações que ocorre na natureza dos fatores de formação, descrito na expressão de solo anterior. Assim, estes solos se apresentam na natureza com diferentes cores, como por exemplo: amarelo, vermelho, marrom, preto, cinza, azulado, esverdeado e branca. Lembram da areia da praia? Ela é branca, não é! Além de possuir cor diferente, um determinado horizonte pode ser mais duro que outro, filtrar a água mais rápido e/ou deixar que as raízes cresçam mais ou menos depressa, etc. 

Por: EMBRAPA
ORGANIZAÇÃO: Róger Walteman Gomes

JÁ IMAGINARAM O NOSSO PLANETA SEM O SOLO?

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

COMPREENDA A CRISE MUNDIAL



O problema da dívida em países na zona do euro “está assustando o mundo”, nas palavras do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Embora esteja no foco das atenções dos investidores, a turbulência na Europa é apenas parte da crise econômica mundial .
Permanecem no radar o elevado nível de endividamento público americano, a fragilidade das instituições financeiras em diversos países e os claros sinais de desaceleração da economia mundial.

Continuar lendo

http://economia.ig.com.br/criseeconomica/entenda-a-crise-economica-mundial/n1597248705930.html



Ver também:

http://economia.ig.com.br/criseeconomica/

terça-feira, 4 de setembro de 2012

OS IMPACTOS DAS HIDRELÉTRICAS: O CASO DE BELO MONTE


O vídeo abaixo mostra, uma das melhores e bem planejadas, construções do território brasileiro:



POR OUTRO LADO

Enquanto o governo afirma que ela é essencial para garantir o fornecimento de energia para o país, ambientalistas denunciam enormes impactos socioambientais. Entre os argumentos estão o desmatamento da Amazônia e o desalojamento de mais de 20 mil pessoas. Quando estiver pronta - previsão para 2015 -, será a terceira maior hidrelétrica do mundo, só perdendo para a chinesa Três Gargantas e para a brasileiro-paraguaia Itaipu. 

PANDORA AMAZÔNICA 
Os protestos contra a construção de Belo Monte contam com o apoio de James Cameron (Titanic e Avatar), que disse ter intenção de filmar um documentário sobre a usina 

AOS TRANCOS E BARRANCOS - Os dois lados de Belo Monte: o projeto da usina e os impactos ambientais na região 

O projeto da usina: em obras 
Com cinco pontos de construção, a usina terá um reservatório principal, um canal de derivação, um vertedouro complementar e uma casa de força. Com as obras, serão criados cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos 

Impacto: sem floresta 
Além da destruição da floresta associada à construção da usina, ecologistas temem que a ocupação desordenada das áreas do entorno de Belo Monte, incentivada pela chegada de migrantes e pela construção de vilas, intensifique ainda mais o desmatamento 

O projeto da usina: reservatórios 
A hidrelétrica terá dois lagos: os reservatórios do Xingu e dos Canais. Com a construção da barragem principal, a calha do rio será alargada. A partir do bloqueio, as águas serão desviadas para um canal 
Impactos: efeito inverso 
A barragem do rio Xingu causará a inundação constante dos igarapés de Altamira - e não sazonal, como de costume. Com o bloqueio do rio, um trecho de 100 km terá a vazão reduzida e pode até secar 

O projeto da usina: canal de derivação 
Com 130 m de largura, 20 km de extensão e 27 m de profundidade, o canal vai alterar o leito original do rio. Sua função é levar a água para a casa de força principal, onde ficam as turbinas da usina 

Impactos: tchau, árvores 
Segundo a ONG Conservação Internacional, nas escavações para a construção do canal serão removidos 100 milhões de m3 de material - que encheriam 40 mil piscinas olímpicas 

O projeto da usina: Força total 
Com 130 m de largura, 20 km de extensão e 27 m de profundidade, o canal vai alterar o leito original do rio. Sua função é levar a água para a casa de força principal, onde ficam as turbinas da usina O coração da usina irá gerar 11 mil MW - suficiente para abastecer duas cidades como São Paulo todos os dias. Uma casa de força complementar, no reservatório do Xingu, terá potência de 233 MW 

Impactos: Baixa eficiência 
A usina não poderá operar a todo vapor durante o ano. No período de estiagem (seis meses), ela deverá gerar, em média, 4.428 MW - contra os 11.233 MW do projeto original 

• Em torno de 13 mil índios de 24 grupos étnicos que vivem às margens do Xingu terão a pesca e a navegação prejudicadas 
• Enfileiradas, as piscinas atingiriam o comprimento de 2 mil km - distância equivalente a ir e voltar de São Paulo a Porto Alegre 
• Em capacidade, a hidrelétrica só perderá para Itaipu, que tem 14 mil MW 

Fontes - Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Usina de Belo Monte; Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace; Painel de Especialistas: Análise do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte; Norte Energia; www.blogbelomonte.com.br 

E você? Qual o seu ponto de vista em relação a um tema de alta relevância para a população brasileira?

AS BELEZAS DE UMA GRUTA

GRUTA DO LAGO AZUL - MUNICÍPIO DE BONITO/MS


Descoberta por um índio Terena em 1924, a caverna possui em seu interior um lago azul com dimensões que a tornam uma das maiores cavidades inundadas do planeta. Em 1992 um expedição Franco-Brasileira de espeleomergulhadores, encontrou uma série de fósseis de mamíferos - como o tigre de dente de sabre e preguiça gigante - que viveram durante o período geológico do Pleistoceno - 6.000 a 10.000 anos atrás. Após uma descida de 100 m, depara-se com um lago de águas intensamente azuladas, cuja profundidade estima-se ser de 90 m. Com suas formações geológicas - não só o teto como o piso da gruta são repletos de espeleotemas de várias formas e tamanhos - desperta a atenção dos turistas e pesquisadores do mundo inteiro. Ninguém sabe ao certo de onde vêm suas águas, acredita-se na existência de um rio subterrâneo, que alimenta o lago. Veja o vídeo do link abaixo e complemente seus estudos. Como você descreveria essa formação belíssima da natureza?


Veja o vídeo do link abaixo e complemente seus estudos.

http://www.youtube.com/watch?v=lHE6rRulPv4


Como você descreveria essa formação belíssima da natureza?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TEORIA DO INTERIOR DA TERRA

TEORIA DA TERRA OCA



Por Ana Lucia Santana

Segundo esta teoria, a Terra não seria uma esfera substancial, preenchida apenas com lavas vulcânicas, mas sim um corpo oco, com fendas localizadas nos pólos. Na sua parte interna habitaria supostamente uma raça muito elevada em termos de tecnologia, que eventualmente visitaria o exterior a bordo de OVNIs, sendo assim os responsáveis pela maior parte das naves avistadas pelos seres humanos nos últimos tempos. Há também quem diga que nós mesmos somos os moradores da Terra Oca – pressuposto conhecido como Teoria da Terra Invertida. Vários cientistas criaram teorias referentes a um provável mundo interior, habitado tanto quanto a superfície. Edmund Halley, astrônomo da corte real ao longo de dezoito anos, que teve seu nome doado ao cometa de 1682, o qual, como ele previu, retornou em dezembro de 1758, foi o primeiro a alegar a existência desse universo interno. Ele criou sua teoria das quatro esferas que compartilham o mesmo centro, deixando escapar para o exterior uma atmosfera de luz, a mesma que provocaria a aurora boreal, para tentar compreender as irregularidades constantes do campo magnético terreno, as quais imiscuíam-se no funcionamento das bússolas. Homem muito religioso, ele imaginou que, se havia uma morada subterrânea, ela deveria também ser povoada por seres criados por Deus. No século XVIII, outros cientistas introduziram mudanças nesta teoria, mas nunca a rejeitaram. Leonard Euler concebia um sol no centro da Terra, doando luz e calor aos moradores desta esfera, enquanto Sir John Leslie tinha como verdadeira a existência de dois sóis, Plutão e Proserpina. Hoje, os estudiosos já descobriram o que causa realmente as perturbações na esfera eletromagnética da Terra, mas ainda assim Halley conquistou adeptos ao longo da história, e atualmente não se acredita menos nestas versões. Um destes discípulos, John Symmes, abraçou tão ardentemente esta causa, que a provável porta para o universo interno foi batizada com seu nome – Buraco de Symmes. Vários escritores do gênero conhecido como ficção científica adotaram também este tema, tais como Júlio Verne, que o retratou em seu célebre livro Viagem ao Centro da Terra, e Egar Rice Burroughs, pai do famoso Tarzan. Em princípios de 1970, novo alento atingiu esta tese, graças a um incidental testemunho fotográfico realizado pela Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), órgão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que revelou uma imagem do Pólo Norte sem as nuvens que geralmente o encobrem, expondo um buraco onde deveria estar localizado o Pólo. Esta polêmica foto causou sensação nos meios ufológicos. Ray Palmer, editor e ufólogo, utilizou esta representação produzida pelo satélite ESSA-7 e produziu um texto no qual defendia a veracidade desta fenda no extremo do Planeta. Estas fotos reforçaram a crença de Palmer e outros pesquisadores na Terra Oca, supostamente habitada por uma civilização superior desconhecida. Agora eles acreditavam ter realmente encontrado a porta de entrada para este universo. Estas especulações provocaram o renascimento de antigo debate sobre as viagens do famoso vice-almirante Richard E. Byrd aos pólos Norte e Sul. Segundo o pesquisador Amadeo Giannini, este aventureiro não teria sobrevoado os Pólos, em 1926 e em 1929, e sim viajado pelo interior destes imensos buracos que conduziriam ao centro da Terra. Palmer, fundamentando-se nestas pesquisas, afirma que Byrd teria transmitido pelo rádio do avião em que se encontrava, a mensagem de que estava vislumbrando não a neve usual, mas sim trechos de terra com montanhas, bosques, vegetais, lagos e rios, entre outros elementos. Pouco antes de morrer, ele teria dito que o planeta, na região do Pólo, era um universo encantado e celestial, repleto de mistérios. De acordo com algumas teses, ele estaria se referindo à mitológica Cidade do Arco-Íris, centro de uma fantástica civilização. Estes debates em torno das impressões de Byrd garantem a munição necessária à sobrevivência das teorias de Giannini e Palmer, que acreditam haver nos Pólos uma redução de nível, a qual constitui uma imensa fenda que atravessa o eixo da Terra, de um pólo a outro. De uma forma ou de outra, este enigma tem fascinado a mente do Homem desde tempos imemoriais, dos criadores do herói babilônico Gilgamesh, passando pelo mito de Orfeu, na mitologia grega, pelos faraós egípcios, até a crença budista no reino de Agharta, civilização remanescente da antiga Atlântida, submersa no Oceano após uma suposta erupção vulcânica. Mitos, teorias e clássicos da literatura mantêm vivo até hoje o interesse por este tema sedutor.

Dica de filme:

Viagem ao centro da Terra - O FILME. Segue abaixo o Trailer.


A Era do Gelo 3 - O DESPERTAR DOS DINOSSAUROS. Segue abaixo o Trailer.


Faça você a sua própria reflexão acerca desta teoria e veja as possibilidades de sua existência.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

AQUECIMENTO GLOBAL: UMA FARSA?

Veja, pense e faça a sua própria reflexão acerca do comentárias mencionados pelo professor, correlacionando com os conteúdos abordados em sala de aula.



http://www.youtube.com/watch?v=winWWplmyMk




ATIVIDADE HISTÓRIA DO 5º ANO

NO RASTRO DOS CARRETEIROS


Os Carreteiros

São Gabriel - O último reduto dos Carreteiros
O conceito Carreta é dado ao tradicional veículo rural do Rio Grande do Sul. Sabe-se que não é originário desta região. Foi trazido pelos portugueses, mas era usado em todo o mundo. O Nome “carreta” viera da tradição portuguesa. Mas a sua origem básica remonta a Grécia antiga, de onde no ocidente, se originaram grande parte dos veículos de tração animal. Mesmo assim a palavra carreta já existia com diferenciação em relação a carroças e carros de batalha, usada na época pela citação de Péricles (444 a 429 ªC.), para transportar objetos maiores, cargas. A carreta é um meio de transporte contemporâneo à invenção da roda.
Nas suas características básicas, carreta é um veículo difícil de manobrar, especialmente pelo comprimento das fieiras, juntas de bois, além de não possuir freios, exigindo a prática dos condutores em terrenos acidentados e pântanos

A carreta de boi é o mais antigo meio de transporte que se conhece, há registros na Suméria, três mil anos antes de Cristo, no lendário Vale do Indo, na Índia Antiga, e também entre Assírios, egípcios e babilônios.
Amaxa para os gregos, plaustrum para os romanos, citada na Guerra de Tróia, nem Moisés a dispensou durante o êxodo de seu povo. Na China da dinastia Tang. Séculos VII a IX da nossa era, ela já aparece de rodas raiadas como hoje, trazendo as últimas novidades da Pérsia e da Índia.
Na última metade do século passado e princípio deste, os historiadores do pampa gaúcho, registram a presença desta, como um autêntico formigueiro, dada a quantidade. Em 1875, com a inauguração do novo porto de Pelotas, passaram pela Ponte Santa Bárbara 6.574 carretas. Em 1907 a intendência de Bagé registrava 366 carretas lotadas na comarca.
Havia, segundo registros da reportagem da época, além de uma praça própria para descarga de produtos, toda uma política de carreta, com taxas, códigos de postura, ruas e horários bem definidos. Visitantes estrangeiros admiravam-se de ver comboios de dez a doze carretas carregadas de todo o tipo de mercadoria, mudando a monotonia do pampa.
O Historiador gabrielense Osório Santana Figueiredo relata que a carreta de boi (touro castrado e adestrado desde pequeno, quando terneiro) é citada em tempos de guerra e na paz. E assim relata o historiador:
“Valentes serviçais, foram trem de carga e casa de família, farmácia de remédios e paiol de munições, loja de bugigangas e carro funerário, quartel general e bolicho, presídio e prefeitura, capela e prostíbulo. Durante a guerra dos Farrapos, até mesmo a imagem do poeta Edilberto Teixeira destaca, “caravelas de zinco”, teve sua hora de verdade. Quando Garibaldi quis transportar dois lanchões da Lagoa dos Patos para a Lagoa do Rio Tramandaí, valeu-se de duas carretas de boi puxadas cada uma por 48 juntas de boi
Dos carreteiros mais bem sucedidos surgiram as famílias dos grandes fazendeiros. Dizia-se na época que com um rapaz com uma carreta com quatro juntas de boi estava pronto para casar.
Através das carretas os produtores rurais transportavam a safra de arroz, de pequenas roças (cercados), e realizavam viagens. Conta Izoé Ferreto 87 moradora do Distrito de Azevedo Sodré que nos idos anos de 1940 vários moradores do distrito realizavam viagens para comercializar produtos do campo e aquisição de produtos como tecidos e outros em cidades vizinhas como Santa Maria a 180km de São Gabriel. “Eram grandes viagens, algumas famílias até viajavam nas carretas, demoravam meses. Era o momento de compra e venda de quem morava no interior. Quando colhíamos arroz em nossa lavoura, cerca de 80 hectares, os funcionários cortavam de foice e depois era colocado na carreta para ser levado ao galpão para que fosse descascado. Também se carregava nas velhas carretas, milho, abóboras e outros, especialmente quando o cercado (pequena lavoura) ficava longe da casa”, conta.
São Gabriel resiste as mudanças e torna-se Reduto dos Carreteiros
Com o advento do automóvel, a carreta passou a ser usada para transporte somente do interior para a cidade sede, isto é, do distrito para a cidade.
São Gabriel é um dos últimos municípios do Estado do Rio Grande do Sul, onde ainda vive um núcleo de carreteiros, que usufruem deste tipo de transporte para levar os produtos de suas lavouras para ser comercializado na cidade.
Estes pequenos produtores tem suas propriedades nas localidades de Pau Fincado, Vista Alegre, Lagoões e Santo Antônio, que foram os primeiros sesmeiros que povoaram essas localidades. Em sua maioria mantém a carreta por tradição, pois a função vem de várias gerações.
Dentro da valorização da classe carreteira, hoje existe no Museu do Parque Ibirapuera em São Paulo uma carreta doada pelo município, como forma de retratar uma forma histórica de transporte.
Tema vira Reportagem Internacional 
Reportagem na Revista Ícaro no mês de julho de 1997 trouxe de manchete a reportagem “Os Últimos Carreteiros” com texto de Carlos Moraes. No trabalho destaca a reportagem que há séculos eles transportam e comercializam na cidade, o que produzem nos seus minifúndios, batata, laranja, melancia, moranga, charque e galinhas. Da localidade onde produzem e moram levam de 3 a 4 dias para percorrer uma média de 45 à 70 km. Essas dezenas de homens, há 20 anos chegavam a 70, e inclusive formaram uma associação. Hoje, no entanto, segundo informações do técnico da Emater Celci Blini que os acompanha, existem 30 que vivem da atividade. Segundo ele devem permanecer ainda por muitas gerações, pois os jovens estão dando continuidade a tradição das carreteadas.
Bem menores que as carretas antigas, as de hoje com duas rodas ainda mantém o estilo pampeano. “Um dia o toldo, que hoje é geralmente de zinco, já foi de couro ou quinchado de santa fé. Acontece que os carreteiros foram procurando maneiras mais práticas de cobrirem suas carretas, e o zinco é um material resistente e rápido para colocar, por isso as carretas, sem perder sua característica básica, são cobertas com ele”, argumenta Izoé Ferreto, que adquire constantemente produtos dos carreteiros.
Os bois que conduzem as carretas são conduzidos pelo nome, geralmente nomes ligados à tradição como Cambai, Pitanga, Pintado, Baio etc...Também acompanha o carreteiro a aguilhada ou picana, um tipo de vara comprida com ponta de ferro. Em alguns casos usa-se de uma taquara, onde na ponta coloca-se um prego para estimular o movimento dom boi.
A Administração Municipal construiu dois Abrigos para os Carreteiros, um no Distrito de Tiaraju, há 12km da sede do município e outro em Catuçaba, há 15km do primeiro, este último localizado há 15km das localidades de Vista Alegre, Santo Antônio e Lagoões, o último reduto dos Carreteiros e inaugurado em 1999. Com capacidade de acolher 10 carreteiros, com campo (capim) e água para alimentar e descansar seus bois, os Abrigos foram construídos em local estratégico, das localidades à sede do município os carreteiros levam dois dias, então os abrigos facilitam dois posos e descanso para os bois. Os abrigos medem 5 x 5m.


O APOIO A ATIVIDADE E A TRADIÇÃO - A partir de 1997 a Administração Municipal passou a desenvolver uma política de apoio aos carreteiros para facilitar a comercialização. Após a entrega dos abrigos, passaram a ser realizadas as “Feiras do Carreteiro”.
Nas feiras a Administração apóia com infra-estrutura e divulgação, chamando a população para adquirir os produtos destes. Em todas as edições, os produtos foram comercializados na sua totalidade, agilizando resultados na atividade e mantendo a tradição. Nos minifúndios, a prefeitura desenvolve programas de apoio como a Patrulha Agrícola, que vai da aração ao plantio, participando em duas etapas significativas, o apoio à produção e a comercialização.
Na cidade o carreteiro vira mascate e percorre as ruas para vender batata, laranja, galinhas e charque, vazia só de volta.
Aspectos Sociais - Reportagem no Jornal Zero Hora, do dia 02 de junho de 2003 relata um aspecto importante sobre os carreteiros gabrielenses e o motivo principal que, depois de estudos, levou a Administração Municipal a apóia-los. Diz a reportagem com texto de Moisés Mendes: “A Minissérie “Casa das Sete Mulheres” da Rede Globo, que trouxe a TV aspectos da Revolução Farroupilha, mobilizou oito especialistas em extinção no Estado. Eram carreteiras de São Gabriel no comando de 24 juntas, as duplas de animais. Na liderança do grupo estava Carlos Adão, herdeiro dos legendários Langendorf, os alemães que foram parar na zona de campanha do Estado, no século 19, e preservaram ali uma atividade típica dos pêlos duros descendentes de portugueses”.
E continua o jornal: “Mas o gemido das rodas de madeira que abria caminhos e afugentava fantasmas é barulho cada vez mais raro nas estradas de chão das localidades de Vista Alegre, Lagoões e Santo Antônio, quase limite com Santa Maria. Langendorf e alguns vizinhos resistem e ganham ânimo em cada participação em filme e novela”.
A reportagem ressalta o aspecto social da questão “Carreteiros”, o mesmo Langendorf ao relembrar a saga do avô Gregório e do pai João, reforça a idéia de que ser carreteiro é seu ramo e que não mantém a carreta por tradição, sim por necessidade, pois para ele tradição é para quem não precisa trabalhar.
Segundo especialista de fato a Carreta, também é mantida pelas últimas dezenas de carreteiros por tradição e necessidade, além de hoje ser uma atração turística de São Gabriel.
O historiador Osório Santana Figueiredo afirma que o amor ancestral pela vida na estrada justifica a passagem de pai para filho, motivo pela qual a atividade das carreteadas foi perpetuada pelas famílias Langendorf, Teixeira e Ramos.
É importante salientar que em determinada época eles receberam a proposta de trocar as carreteadas por um caminhão adquirido pela Prefeitura para fazer a entrega do produto na cidade, que foi recusada.
Na avaliação de especialistas a recusa tem a ver também com aspectos culturais a exemplo da tradição das viagens, dos causos perto do fogo de chão e das rodas de chimarrão prevaleceram. Para o Técnico da Emater Celci Blini que assiste os carreteiros, as carretas garantem independência econômica aos pequenos produtores e amenizam o Êxodo rural.
Conceitos e suas origens de fato
No começo da povoação do Rio Grande do Sul foram criados, por necessidade estratégica, os portos fluviais de Pelotas e Rio Pardo. Aos portos chegavam os carreteiros para buscar as cargas e leva-las aos pontos mais distantes da região. E de cidades, vilas e povoados partiam os carreteiros com os produtos da terra.
O Carreteiro - Os primeiros carreteiros do hoje Rio Grande do Sul foram os soldados do exército português, os contrabandistas, os comerciantes chamados “vivandeiros” e os estancieiros que adentravam a campanha. As carretas surgiram no Rio Grande do Sul por quatro pontos: reduções Missioneiras, com os Jesuítas, Rio Grande, com o Brigadeiro José da Silva Paes, Rio Pardo, com o exército de Gomes Freire, e Santo Antônio da Patrulha, ponto de ligação entre Laguna e Viamão.
A Carga - Carreteiros de Caçapava do Sul desciam as serras com cargas de cal, carvão vegetal, laranjas e outras frutas, rumo a Bagé, Santa Maria e outras cidades.
Para Palmeira das Missões, Tupaciretã e Nonoai os carreteiros levavam couros e pele e buscavam erva-mate para Santiago do Boqueirão, uma das cidades gaúchas que se formou com a passagem dos carreteiros, assim como Carazinho, nascida num campo cortado pela estrada geral das carretas.
Composição da Carreta
Aguilhada, Picana ou Guiada - É uma taquara com o comprimento proporcional ao número de juntas de bois, com ferrão na ponta para cutucar os animais e mantê-los ativos e parelhos na fieira.
Conjunto de Tração - Formado por peças de madeira ou ferro e acessórios indispensáveis para unir os bois e puxar a carreta: canga, canzil, brocha, ajoujo, tamoeiro, tiradeira ou cambão, passadeira ou fuzil, corda do coice e tapa-canga.
Tolda - É o conjunto de armação da tolda propriamente dita. A armação é um gradil construído com quatro ou cinco arcos de varas roliças de madeira, que dão forma a tolda, curvilínea ou de cumeeira. A tolda propriamente dita é a cobertura que reveste a armação, e nas primeiras carretas era de couro, depois de palha, junco, capim santa -fé e hoje de zinco.
Rodado - Duas rodas, que variam de tamanho, unidas por um eixo, de madeira ou ferro. Constituem o rodado, ainda as partes chamadas maça, buzina, raios, cambotas, roldanas e mata-bois.
Mesa - Compreende o leito, ou seja, o estrado no qual se deposita carga a transportar. A mesa é composta das partes denominadas chedas, cabeçalho, chavelha, focinheira, muchachos, cadeias, fueiros, assoalho, salva-vida e empulgueira.
Junta - É uma parelha de bois unidos pelo jugo(nas carretas mais antigas) ou pela canga.

Quais os sentimentos sobre uma história que está quase acabada?

GANDHI E O PRINCÍPIO DA NÃO VIOLÊNCIA

GANDHI E A NÃO VIOLÊNCIA 

 Por: LIA DISKIN 



 A respeito disso Gandhi afirma: “Pode garantir-se que um conflito foi solucionado segundo os princípios da não-violência se não deixa nenhum rancor entre os inimigos e os converte em amigos”. Isto revela uma ousadia intelectual que amplia nosso entendimento da condição humana, ao mesmo tempo que promove a criação de um número maior de alianças para fortalecer o tecido social sobre bases de convivência confiável que, por sua vez, abrem caminho para a Paz. É oportuno lembrar que Gandhi testou suas idéias nos tribunais, em meio a manifestações populares inflamadas, no cárcere junto a dissidentes políticos, entre parlamentares e até com representantes da coroa britânica. Não é um teórico nem um acadêmico, mas um político, um cientista social e articulador paciente e persistente. Tampouco é um romântico que ignora a sedução que exerce em todos nós a sede de poder, de reconhecimento e de riquezas. Todavia, acredita firmemente na condição transformadora das forças espirituais que desencadeiam o legado das religiões, independente da cultura onde tenham florescido. Ele diz a respeito de mesmo: “Não sou um santo que se tornou político. Sou um político que está tentando ser santo”. Referências inspiradoras da sua trajetória. Filho de mercadores, Mohandas Karamchand Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, na costa ocidental do norte da Índia. Apesar da admiração que nutria pelo pai – administrador e funcionário público muito respeitado na comunidade – foi a personalidade de sua mãe, Putlibai, que exerceu influência definitiva na vida espiritual daquele que se tornaria Mahatma. Profundamente religiosa e considerada santa pelo próprio Gandhi, na fazia um refeição sem rezar; freqüentava diariamente o templo; jejuava todos os meses com o propósito de purificação; impunha-se penitências que sempre cumpria e nunca deixava de atender com extrema boa vontade aos necessitados. Era devota do deus Vishnu, e observava os preceitos do hinduísmo com alegria e entusiasmo singular. Esses preceitos estão contidos na Bhagavad Gita, que reúne harmonicamente todas as disciplinas fundamentais da complexa tradição religiosa indiana, e foi o livro de cabeceira de Gandhi até seus últimos dias. Ele recitava décor seus dezoito capítulos, e escreveu um extenso comentário sobre o mesmo à luz dos novos desafios que apresentava o século XX. Entretanto, e paradoxalmente, é em Londres que toma conhecimento das riquezas oferecidas à humanidade pela sua cultura natal. É em Londres também que entra em contato com a Bíblia, identificando-se de maneira particular com o Sermão da Montanha; descobre as idéias de Tolstoi, Thoreau, Emerson, Ruskin e os socialistas utópicos, que estarão presentes na sua concepção política balizada pela ética e a justiça. Em busca da paz. Permanece em Londres durante três anos; os estritamente necessários para completar seus estudos de Direito, formar-se advogado e ser admitido na Corte Suprema Inglesa. Retorna à Índia e logo parte para a África do Sul, onde permanecerá vinte anos. É ali que vive as humilhações do apartheid, que se depara com uma sociedade racista e predadora, que sofre os horrores do cárcere e dos trabalhos forçados. É ali também que nasce o líder político e se gesta a arquitetura da mobilização social das massas de forma não violenta. Inspirado nos valores de solidariedade e respeito por todas as formas de vida que preconiza a Bhagavad Gita, e na revelação da resistência passiva que havia encontrado na figura de Jesus no Sermão da Montanha, Gandhi cunha o termo satyagraha, que literalmente significa “afirmação da verdade” o “triunfo da verdade pelas forças do espírito e do amor”. O binômio satyagraha/ahimsa – ater-se à verdade e à não violência – constitui o fundamento da convivência pacífica, que requer um empenho constante por parte de governos e povos para conciliar interesses e oferecer cooperação em benefícios de todos. A paz para Gandhi é a condição na qual é possível desenvolver todo o potencial humano, promover a auto-realização individual e fortalecer o sentimento de comunidade entre os seres vivos. Isso não exclui o conflito. Muito pelo contrário, ele é necessário para legitimar a pluralidade de idéias e a diversidade cultural que, em mútua fecundação e tensão criativa, permitem levantar questões novas oferecendo respostas originais que mantém aberto o caminho de aperfeiçoamento progressivo das relações democráticas Gandhi hoje. A experiência viva de Gandhi foi continuada por quase todos os “revolucionários” pacifistas do século XX. Notadamente Martin Luther King Jr., Desmond Tutu, Nelson Mandela, Vaclac Havel e outros, cujas ações construtivas na esfera econômica, social, política, cultural e religiosa afirmam os princípios mais elevados do Amor e a Justiça. A atualidade de suas experiências está evidenciada no fato de ser referência unânime em todos os estudos e pesquisas contemporâneos sobre cultura de paz, mediação de conflitos, autogestão/empoderamento, diálogo inter-religioso, simplicidade voluntária e responsabilidade social. Atualidade endossada nas palavras de Martin Luther King Jr.: “Gandhi era inevitável. Se a humanidade há de progredir, não poderá esquecer Gandhi. Ele viveu, pensou e agiu inspirado pela visão da humanidade evoluindo para um mundo de paz e harmonia. Se ignorarmos os seus ensinamentos, não poderemos queixar-nos”.

Atividade

Por que o jovem de hoje busca uma auto afirmação a partir da prática da violência e não a partir do princípio da não violência?

domingo, 19 de agosto de 2012

ATIVIDADE DE GEOGRAFIA 5º ANO - CUIDE DO MEIO AMBIENTE


A INTERFERÊNCIA HUMANA E A UTOPIA DA RIO+20



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009. O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. A Conferência teve dois temas principais: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. A Rio+20 foi composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, aconteceu a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reuniram representantes governamentais para negociações dos documentos adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, foram programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorreram o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual foi confirmada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas. Os preparativos para a Conferência A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê realizou sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações. Além das “PrepComs”, diversos países realizaram “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20. O processo preparatório foi conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência contou ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos foram complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reuniu com regularidade em Nova York e decidiu sobre questões relativas à organização do evento. Fizeram parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também esteve representado na Mesa Diretora. Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparou um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual foi negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012. 

 (AUTOR: http://www.rio20.gov.br) 

 ATIVIDADE 
Elabore um texto com tópicos que a população gaúcha deverá seguir para obter um cuidado maior para a preservação em relação as especies vegetais e animais nativas no território do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TSUNAMI NA ÁSIA

Em 26 de Dezembro de 2004 o mundo debruçava-se com a maior catástrofe natural de todos os tempos. O Tsunami que invadiu a Indonésia e arredores matou mais de 280 mil habitantes, dos quais mais de 145 mil estão desaparecidos até os dias atuais.


Complemente seus estudos, descrevendo como ocorre a formação de um Tsunami e suas consequências para as regiões atingidas. 

Ver também:

Tsunami ni Japão - Março de 2011.

http://www.youtube.com/watch?v=pKImb3Vxddo

terça-feira, 14 de agosto de 2012

ATIVIDADE DE HISTÓRIA 5º ANO

Uma figura lendária por seus ideais de luta e preservação dos direitos de seu povo, este foi Sepé Tiaraju.


Desta forma, reflita sobre o assunto  e descreva com suas palavras a importância de Sepé Tiaraju no período da Guerra Guaranítica.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

ESPAÇO URBANO: a mutação dos espaços



A música a seguir "A cidade, da banda Nação Zumbi" é um retrato do Espaço Urbano nas suas totais dimensões. Veja e faça uma reflexão com o atual momento do Espaço Urbano do seu Município.


O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas
Não importa se são ruins, nem importa se são boas
E a cidade se apresenta centro das ambições
Para mendigos ou ricos e outras armações
Coletivos, automóveis, motos e metrôs
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs


A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce


A cidade se encontra prostituída
Por aqueles que a usaram em busca de saída
Ilusora de pessoas de outros lugares
A cidade e sua fama vai além dos mares
No meio da esperteza internacional
A cidade até que não está tão mal
E a situação sempre mais ou menos
Sempre uns com mais e outros com menos


A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce


Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu
Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu


Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu
Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu


Num dia de sol Recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior


A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A NOVA ORDEM MUNDIAL: a verdade que o mundo não conhece

A partir da queda do Muro de Berlim (1989), menciona-se o período marcado pela "Nova Ordem Mundial", na qual acabariam-se conflitos, melhorias socioeconômicas emergiriam, ou seja, um novo mundo estaria por vir. Entretanto, o que presenciou-se e ainda presenciamos é uma realidade de desigualdades e manipulação.


A mídia manipula a sociedade, que acredita viver em um mundo que almeja a igualdade entre todos. Enquanto assistimos o que a classe hegemônica determina, estamos a não conhecer e/ou reconhecer a real sociedade desigual em que vivemos. 
Não adianta ser branco, negro, rico ou pobre, o que dita a nova ordem mundial são as regras pré-determinadas por uma elite obscura.

Assista mais este dois vídeos da continuação da série "A verdade que não queremos ver - A nova Ordem Mundial".

Vídeo 2  - http://www.youtube.com/watch?v=ds1nSGrwHwQ&feature=relmfu

Vídeo 3 - http://www.youtube.com/watch?v=Z_1SoHVQ0Bg&feature=relmfu


Atividade:

1 - Você acredita nos Iluminatis? Qual a sua visão crítica em relação aos videos mencionados e a atual "Nova Ordem Mundial" vivenciada atualmente?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Energia Nuclear: Sustentável?

A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia. (Brasil Escola)




Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.  (Brasil Escola)


A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população. (Brasil Escola)


Aspectos positivos da energia nuclear:

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa.

Aspectos negativos:

- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilidade de construção de armas nucleares;
- Destinação do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.


Atividade de reflexão


Faça você, com seus prévios conhecimentos uma análise e defenda seu ponto de vista acerca de: Energia Nuclear: Sustentável?


Acidente em Fukushima (Março de 2010)


Grande abraço a todos