terça-feira, 28 de agosto de 2012

TEORIA DO INTERIOR DA TERRA

TEORIA DA TERRA OCA



Por Ana Lucia Santana

Segundo esta teoria, a Terra não seria uma esfera substancial, preenchida apenas com lavas vulcânicas, mas sim um corpo oco, com fendas localizadas nos pólos. Na sua parte interna habitaria supostamente uma raça muito elevada em termos de tecnologia, que eventualmente visitaria o exterior a bordo de OVNIs, sendo assim os responsáveis pela maior parte das naves avistadas pelos seres humanos nos últimos tempos. Há também quem diga que nós mesmos somos os moradores da Terra Oca – pressuposto conhecido como Teoria da Terra Invertida. Vários cientistas criaram teorias referentes a um provável mundo interior, habitado tanto quanto a superfície. Edmund Halley, astrônomo da corte real ao longo de dezoito anos, que teve seu nome doado ao cometa de 1682, o qual, como ele previu, retornou em dezembro de 1758, foi o primeiro a alegar a existência desse universo interno. Ele criou sua teoria das quatro esferas que compartilham o mesmo centro, deixando escapar para o exterior uma atmosfera de luz, a mesma que provocaria a aurora boreal, para tentar compreender as irregularidades constantes do campo magnético terreno, as quais imiscuíam-se no funcionamento das bússolas. Homem muito religioso, ele imaginou que, se havia uma morada subterrânea, ela deveria também ser povoada por seres criados por Deus. No século XVIII, outros cientistas introduziram mudanças nesta teoria, mas nunca a rejeitaram. Leonard Euler concebia um sol no centro da Terra, doando luz e calor aos moradores desta esfera, enquanto Sir John Leslie tinha como verdadeira a existência de dois sóis, Plutão e Proserpina. Hoje, os estudiosos já descobriram o que causa realmente as perturbações na esfera eletromagnética da Terra, mas ainda assim Halley conquistou adeptos ao longo da história, e atualmente não se acredita menos nestas versões. Um destes discípulos, John Symmes, abraçou tão ardentemente esta causa, que a provável porta para o universo interno foi batizada com seu nome – Buraco de Symmes. Vários escritores do gênero conhecido como ficção científica adotaram também este tema, tais como Júlio Verne, que o retratou em seu célebre livro Viagem ao Centro da Terra, e Egar Rice Burroughs, pai do famoso Tarzan. Em princípios de 1970, novo alento atingiu esta tese, graças a um incidental testemunho fotográfico realizado pela Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), órgão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que revelou uma imagem do Pólo Norte sem as nuvens que geralmente o encobrem, expondo um buraco onde deveria estar localizado o Pólo. Esta polêmica foto causou sensação nos meios ufológicos. Ray Palmer, editor e ufólogo, utilizou esta representação produzida pelo satélite ESSA-7 e produziu um texto no qual defendia a veracidade desta fenda no extremo do Planeta. Estas fotos reforçaram a crença de Palmer e outros pesquisadores na Terra Oca, supostamente habitada por uma civilização superior desconhecida. Agora eles acreditavam ter realmente encontrado a porta de entrada para este universo. Estas especulações provocaram o renascimento de antigo debate sobre as viagens do famoso vice-almirante Richard E. Byrd aos pólos Norte e Sul. Segundo o pesquisador Amadeo Giannini, este aventureiro não teria sobrevoado os Pólos, em 1926 e em 1929, e sim viajado pelo interior destes imensos buracos que conduziriam ao centro da Terra. Palmer, fundamentando-se nestas pesquisas, afirma que Byrd teria transmitido pelo rádio do avião em que se encontrava, a mensagem de que estava vislumbrando não a neve usual, mas sim trechos de terra com montanhas, bosques, vegetais, lagos e rios, entre outros elementos. Pouco antes de morrer, ele teria dito que o planeta, na região do Pólo, era um universo encantado e celestial, repleto de mistérios. De acordo com algumas teses, ele estaria se referindo à mitológica Cidade do Arco-Íris, centro de uma fantástica civilização. Estes debates em torno das impressões de Byrd garantem a munição necessária à sobrevivência das teorias de Giannini e Palmer, que acreditam haver nos Pólos uma redução de nível, a qual constitui uma imensa fenda que atravessa o eixo da Terra, de um pólo a outro. De uma forma ou de outra, este enigma tem fascinado a mente do Homem desde tempos imemoriais, dos criadores do herói babilônico Gilgamesh, passando pelo mito de Orfeu, na mitologia grega, pelos faraós egípcios, até a crença budista no reino de Agharta, civilização remanescente da antiga Atlântida, submersa no Oceano após uma suposta erupção vulcânica. Mitos, teorias e clássicos da literatura mantêm vivo até hoje o interesse por este tema sedutor.

Dica de filme:

Viagem ao centro da Terra - O FILME. Segue abaixo o Trailer.


A Era do Gelo 3 - O DESPERTAR DOS DINOSSAUROS. Segue abaixo o Trailer.


Faça você a sua própria reflexão acerca desta teoria e veja as possibilidades de sua existência.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

AQUECIMENTO GLOBAL: UMA FARSA?

Veja, pense e faça a sua própria reflexão acerca do comentárias mencionados pelo professor, correlacionando com os conteúdos abordados em sala de aula.



http://www.youtube.com/watch?v=winWWplmyMk




ATIVIDADE HISTÓRIA DO 5º ANO

NO RASTRO DOS CARRETEIROS


Os Carreteiros

São Gabriel - O último reduto dos Carreteiros
O conceito Carreta é dado ao tradicional veículo rural do Rio Grande do Sul. Sabe-se que não é originário desta região. Foi trazido pelos portugueses, mas era usado em todo o mundo. O Nome “carreta” viera da tradição portuguesa. Mas a sua origem básica remonta a Grécia antiga, de onde no ocidente, se originaram grande parte dos veículos de tração animal. Mesmo assim a palavra carreta já existia com diferenciação em relação a carroças e carros de batalha, usada na época pela citação de Péricles (444 a 429 ªC.), para transportar objetos maiores, cargas. A carreta é um meio de transporte contemporâneo à invenção da roda.
Nas suas características básicas, carreta é um veículo difícil de manobrar, especialmente pelo comprimento das fieiras, juntas de bois, além de não possuir freios, exigindo a prática dos condutores em terrenos acidentados e pântanos

A carreta de boi é o mais antigo meio de transporte que se conhece, há registros na Suméria, três mil anos antes de Cristo, no lendário Vale do Indo, na Índia Antiga, e também entre Assírios, egípcios e babilônios.
Amaxa para os gregos, plaustrum para os romanos, citada na Guerra de Tróia, nem Moisés a dispensou durante o êxodo de seu povo. Na China da dinastia Tang. Séculos VII a IX da nossa era, ela já aparece de rodas raiadas como hoje, trazendo as últimas novidades da Pérsia e da Índia.
Na última metade do século passado e princípio deste, os historiadores do pampa gaúcho, registram a presença desta, como um autêntico formigueiro, dada a quantidade. Em 1875, com a inauguração do novo porto de Pelotas, passaram pela Ponte Santa Bárbara 6.574 carretas. Em 1907 a intendência de Bagé registrava 366 carretas lotadas na comarca.
Havia, segundo registros da reportagem da época, além de uma praça própria para descarga de produtos, toda uma política de carreta, com taxas, códigos de postura, ruas e horários bem definidos. Visitantes estrangeiros admiravam-se de ver comboios de dez a doze carretas carregadas de todo o tipo de mercadoria, mudando a monotonia do pampa.
O Historiador gabrielense Osório Santana Figueiredo relata que a carreta de boi (touro castrado e adestrado desde pequeno, quando terneiro) é citada em tempos de guerra e na paz. E assim relata o historiador:
“Valentes serviçais, foram trem de carga e casa de família, farmácia de remédios e paiol de munições, loja de bugigangas e carro funerário, quartel general e bolicho, presídio e prefeitura, capela e prostíbulo. Durante a guerra dos Farrapos, até mesmo a imagem do poeta Edilberto Teixeira destaca, “caravelas de zinco”, teve sua hora de verdade. Quando Garibaldi quis transportar dois lanchões da Lagoa dos Patos para a Lagoa do Rio Tramandaí, valeu-se de duas carretas de boi puxadas cada uma por 48 juntas de boi
Dos carreteiros mais bem sucedidos surgiram as famílias dos grandes fazendeiros. Dizia-se na época que com um rapaz com uma carreta com quatro juntas de boi estava pronto para casar.
Através das carretas os produtores rurais transportavam a safra de arroz, de pequenas roças (cercados), e realizavam viagens. Conta Izoé Ferreto 87 moradora do Distrito de Azevedo Sodré que nos idos anos de 1940 vários moradores do distrito realizavam viagens para comercializar produtos do campo e aquisição de produtos como tecidos e outros em cidades vizinhas como Santa Maria a 180km de São Gabriel. “Eram grandes viagens, algumas famílias até viajavam nas carretas, demoravam meses. Era o momento de compra e venda de quem morava no interior. Quando colhíamos arroz em nossa lavoura, cerca de 80 hectares, os funcionários cortavam de foice e depois era colocado na carreta para ser levado ao galpão para que fosse descascado. Também se carregava nas velhas carretas, milho, abóboras e outros, especialmente quando o cercado (pequena lavoura) ficava longe da casa”, conta.
São Gabriel resiste as mudanças e torna-se Reduto dos Carreteiros
Com o advento do automóvel, a carreta passou a ser usada para transporte somente do interior para a cidade sede, isto é, do distrito para a cidade.
São Gabriel é um dos últimos municípios do Estado do Rio Grande do Sul, onde ainda vive um núcleo de carreteiros, que usufruem deste tipo de transporte para levar os produtos de suas lavouras para ser comercializado na cidade.
Estes pequenos produtores tem suas propriedades nas localidades de Pau Fincado, Vista Alegre, Lagoões e Santo Antônio, que foram os primeiros sesmeiros que povoaram essas localidades. Em sua maioria mantém a carreta por tradição, pois a função vem de várias gerações.
Dentro da valorização da classe carreteira, hoje existe no Museu do Parque Ibirapuera em São Paulo uma carreta doada pelo município, como forma de retratar uma forma histórica de transporte.
Tema vira Reportagem Internacional 
Reportagem na Revista Ícaro no mês de julho de 1997 trouxe de manchete a reportagem “Os Últimos Carreteiros” com texto de Carlos Moraes. No trabalho destaca a reportagem que há séculos eles transportam e comercializam na cidade, o que produzem nos seus minifúndios, batata, laranja, melancia, moranga, charque e galinhas. Da localidade onde produzem e moram levam de 3 a 4 dias para percorrer uma média de 45 à 70 km. Essas dezenas de homens, há 20 anos chegavam a 70, e inclusive formaram uma associação. Hoje, no entanto, segundo informações do técnico da Emater Celci Blini que os acompanha, existem 30 que vivem da atividade. Segundo ele devem permanecer ainda por muitas gerações, pois os jovens estão dando continuidade a tradição das carreteadas.
Bem menores que as carretas antigas, as de hoje com duas rodas ainda mantém o estilo pampeano. “Um dia o toldo, que hoje é geralmente de zinco, já foi de couro ou quinchado de santa fé. Acontece que os carreteiros foram procurando maneiras mais práticas de cobrirem suas carretas, e o zinco é um material resistente e rápido para colocar, por isso as carretas, sem perder sua característica básica, são cobertas com ele”, argumenta Izoé Ferreto, que adquire constantemente produtos dos carreteiros.
Os bois que conduzem as carretas são conduzidos pelo nome, geralmente nomes ligados à tradição como Cambai, Pitanga, Pintado, Baio etc...Também acompanha o carreteiro a aguilhada ou picana, um tipo de vara comprida com ponta de ferro. Em alguns casos usa-se de uma taquara, onde na ponta coloca-se um prego para estimular o movimento dom boi.
A Administração Municipal construiu dois Abrigos para os Carreteiros, um no Distrito de Tiaraju, há 12km da sede do município e outro em Catuçaba, há 15km do primeiro, este último localizado há 15km das localidades de Vista Alegre, Santo Antônio e Lagoões, o último reduto dos Carreteiros e inaugurado em 1999. Com capacidade de acolher 10 carreteiros, com campo (capim) e água para alimentar e descansar seus bois, os Abrigos foram construídos em local estratégico, das localidades à sede do município os carreteiros levam dois dias, então os abrigos facilitam dois posos e descanso para os bois. Os abrigos medem 5 x 5m.


O APOIO A ATIVIDADE E A TRADIÇÃO - A partir de 1997 a Administração Municipal passou a desenvolver uma política de apoio aos carreteiros para facilitar a comercialização. Após a entrega dos abrigos, passaram a ser realizadas as “Feiras do Carreteiro”.
Nas feiras a Administração apóia com infra-estrutura e divulgação, chamando a população para adquirir os produtos destes. Em todas as edições, os produtos foram comercializados na sua totalidade, agilizando resultados na atividade e mantendo a tradição. Nos minifúndios, a prefeitura desenvolve programas de apoio como a Patrulha Agrícola, que vai da aração ao plantio, participando em duas etapas significativas, o apoio à produção e a comercialização.
Na cidade o carreteiro vira mascate e percorre as ruas para vender batata, laranja, galinhas e charque, vazia só de volta.
Aspectos Sociais - Reportagem no Jornal Zero Hora, do dia 02 de junho de 2003 relata um aspecto importante sobre os carreteiros gabrielenses e o motivo principal que, depois de estudos, levou a Administração Municipal a apóia-los. Diz a reportagem com texto de Moisés Mendes: “A Minissérie “Casa das Sete Mulheres” da Rede Globo, que trouxe a TV aspectos da Revolução Farroupilha, mobilizou oito especialistas em extinção no Estado. Eram carreteiras de São Gabriel no comando de 24 juntas, as duplas de animais. Na liderança do grupo estava Carlos Adão, herdeiro dos legendários Langendorf, os alemães que foram parar na zona de campanha do Estado, no século 19, e preservaram ali uma atividade típica dos pêlos duros descendentes de portugueses”.
E continua o jornal: “Mas o gemido das rodas de madeira que abria caminhos e afugentava fantasmas é barulho cada vez mais raro nas estradas de chão das localidades de Vista Alegre, Lagoões e Santo Antônio, quase limite com Santa Maria. Langendorf e alguns vizinhos resistem e ganham ânimo em cada participação em filme e novela”.
A reportagem ressalta o aspecto social da questão “Carreteiros”, o mesmo Langendorf ao relembrar a saga do avô Gregório e do pai João, reforça a idéia de que ser carreteiro é seu ramo e que não mantém a carreta por tradição, sim por necessidade, pois para ele tradição é para quem não precisa trabalhar.
Segundo especialista de fato a Carreta, também é mantida pelas últimas dezenas de carreteiros por tradição e necessidade, além de hoje ser uma atração turística de São Gabriel.
O historiador Osório Santana Figueiredo afirma que o amor ancestral pela vida na estrada justifica a passagem de pai para filho, motivo pela qual a atividade das carreteadas foi perpetuada pelas famílias Langendorf, Teixeira e Ramos.
É importante salientar que em determinada época eles receberam a proposta de trocar as carreteadas por um caminhão adquirido pela Prefeitura para fazer a entrega do produto na cidade, que foi recusada.
Na avaliação de especialistas a recusa tem a ver também com aspectos culturais a exemplo da tradição das viagens, dos causos perto do fogo de chão e das rodas de chimarrão prevaleceram. Para o Técnico da Emater Celci Blini que assiste os carreteiros, as carretas garantem independência econômica aos pequenos produtores e amenizam o Êxodo rural.
Conceitos e suas origens de fato
No começo da povoação do Rio Grande do Sul foram criados, por necessidade estratégica, os portos fluviais de Pelotas e Rio Pardo. Aos portos chegavam os carreteiros para buscar as cargas e leva-las aos pontos mais distantes da região. E de cidades, vilas e povoados partiam os carreteiros com os produtos da terra.
O Carreteiro - Os primeiros carreteiros do hoje Rio Grande do Sul foram os soldados do exército português, os contrabandistas, os comerciantes chamados “vivandeiros” e os estancieiros que adentravam a campanha. As carretas surgiram no Rio Grande do Sul por quatro pontos: reduções Missioneiras, com os Jesuítas, Rio Grande, com o Brigadeiro José da Silva Paes, Rio Pardo, com o exército de Gomes Freire, e Santo Antônio da Patrulha, ponto de ligação entre Laguna e Viamão.
A Carga - Carreteiros de Caçapava do Sul desciam as serras com cargas de cal, carvão vegetal, laranjas e outras frutas, rumo a Bagé, Santa Maria e outras cidades.
Para Palmeira das Missões, Tupaciretã e Nonoai os carreteiros levavam couros e pele e buscavam erva-mate para Santiago do Boqueirão, uma das cidades gaúchas que se formou com a passagem dos carreteiros, assim como Carazinho, nascida num campo cortado pela estrada geral das carretas.
Composição da Carreta
Aguilhada, Picana ou Guiada - É uma taquara com o comprimento proporcional ao número de juntas de bois, com ferrão na ponta para cutucar os animais e mantê-los ativos e parelhos na fieira.
Conjunto de Tração - Formado por peças de madeira ou ferro e acessórios indispensáveis para unir os bois e puxar a carreta: canga, canzil, brocha, ajoujo, tamoeiro, tiradeira ou cambão, passadeira ou fuzil, corda do coice e tapa-canga.
Tolda - É o conjunto de armação da tolda propriamente dita. A armação é um gradil construído com quatro ou cinco arcos de varas roliças de madeira, que dão forma a tolda, curvilínea ou de cumeeira. A tolda propriamente dita é a cobertura que reveste a armação, e nas primeiras carretas era de couro, depois de palha, junco, capim santa -fé e hoje de zinco.
Rodado - Duas rodas, que variam de tamanho, unidas por um eixo, de madeira ou ferro. Constituem o rodado, ainda as partes chamadas maça, buzina, raios, cambotas, roldanas e mata-bois.
Mesa - Compreende o leito, ou seja, o estrado no qual se deposita carga a transportar. A mesa é composta das partes denominadas chedas, cabeçalho, chavelha, focinheira, muchachos, cadeias, fueiros, assoalho, salva-vida e empulgueira.
Junta - É uma parelha de bois unidos pelo jugo(nas carretas mais antigas) ou pela canga.

Quais os sentimentos sobre uma história que está quase acabada?

GANDHI E O PRINCÍPIO DA NÃO VIOLÊNCIA

GANDHI E A NÃO VIOLÊNCIA 

 Por: LIA DISKIN 



 A respeito disso Gandhi afirma: “Pode garantir-se que um conflito foi solucionado segundo os princípios da não-violência se não deixa nenhum rancor entre os inimigos e os converte em amigos”. Isto revela uma ousadia intelectual que amplia nosso entendimento da condição humana, ao mesmo tempo que promove a criação de um número maior de alianças para fortalecer o tecido social sobre bases de convivência confiável que, por sua vez, abrem caminho para a Paz. É oportuno lembrar que Gandhi testou suas idéias nos tribunais, em meio a manifestações populares inflamadas, no cárcere junto a dissidentes políticos, entre parlamentares e até com representantes da coroa britânica. Não é um teórico nem um acadêmico, mas um político, um cientista social e articulador paciente e persistente. Tampouco é um romântico que ignora a sedução que exerce em todos nós a sede de poder, de reconhecimento e de riquezas. Todavia, acredita firmemente na condição transformadora das forças espirituais que desencadeiam o legado das religiões, independente da cultura onde tenham florescido. Ele diz a respeito de mesmo: “Não sou um santo que se tornou político. Sou um político que está tentando ser santo”. Referências inspiradoras da sua trajetória. Filho de mercadores, Mohandas Karamchand Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, na costa ocidental do norte da Índia. Apesar da admiração que nutria pelo pai – administrador e funcionário público muito respeitado na comunidade – foi a personalidade de sua mãe, Putlibai, que exerceu influência definitiva na vida espiritual daquele que se tornaria Mahatma. Profundamente religiosa e considerada santa pelo próprio Gandhi, na fazia um refeição sem rezar; freqüentava diariamente o templo; jejuava todos os meses com o propósito de purificação; impunha-se penitências que sempre cumpria e nunca deixava de atender com extrema boa vontade aos necessitados. Era devota do deus Vishnu, e observava os preceitos do hinduísmo com alegria e entusiasmo singular. Esses preceitos estão contidos na Bhagavad Gita, que reúne harmonicamente todas as disciplinas fundamentais da complexa tradição religiosa indiana, e foi o livro de cabeceira de Gandhi até seus últimos dias. Ele recitava décor seus dezoito capítulos, e escreveu um extenso comentário sobre o mesmo à luz dos novos desafios que apresentava o século XX. Entretanto, e paradoxalmente, é em Londres que toma conhecimento das riquezas oferecidas à humanidade pela sua cultura natal. É em Londres também que entra em contato com a Bíblia, identificando-se de maneira particular com o Sermão da Montanha; descobre as idéias de Tolstoi, Thoreau, Emerson, Ruskin e os socialistas utópicos, que estarão presentes na sua concepção política balizada pela ética e a justiça. Em busca da paz. Permanece em Londres durante três anos; os estritamente necessários para completar seus estudos de Direito, formar-se advogado e ser admitido na Corte Suprema Inglesa. Retorna à Índia e logo parte para a África do Sul, onde permanecerá vinte anos. É ali que vive as humilhações do apartheid, que se depara com uma sociedade racista e predadora, que sofre os horrores do cárcere e dos trabalhos forçados. É ali também que nasce o líder político e se gesta a arquitetura da mobilização social das massas de forma não violenta. Inspirado nos valores de solidariedade e respeito por todas as formas de vida que preconiza a Bhagavad Gita, e na revelação da resistência passiva que havia encontrado na figura de Jesus no Sermão da Montanha, Gandhi cunha o termo satyagraha, que literalmente significa “afirmação da verdade” o “triunfo da verdade pelas forças do espírito e do amor”. O binômio satyagraha/ahimsa – ater-se à verdade e à não violência – constitui o fundamento da convivência pacífica, que requer um empenho constante por parte de governos e povos para conciliar interesses e oferecer cooperação em benefícios de todos. A paz para Gandhi é a condição na qual é possível desenvolver todo o potencial humano, promover a auto-realização individual e fortalecer o sentimento de comunidade entre os seres vivos. Isso não exclui o conflito. Muito pelo contrário, ele é necessário para legitimar a pluralidade de idéias e a diversidade cultural que, em mútua fecundação e tensão criativa, permitem levantar questões novas oferecendo respostas originais que mantém aberto o caminho de aperfeiçoamento progressivo das relações democráticas Gandhi hoje. A experiência viva de Gandhi foi continuada por quase todos os “revolucionários” pacifistas do século XX. Notadamente Martin Luther King Jr., Desmond Tutu, Nelson Mandela, Vaclac Havel e outros, cujas ações construtivas na esfera econômica, social, política, cultural e religiosa afirmam os princípios mais elevados do Amor e a Justiça. A atualidade de suas experiências está evidenciada no fato de ser referência unânime em todos os estudos e pesquisas contemporâneos sobre cultura de paz, mediação de conflitos, autogestão/empoderamento, diálogo inter-religioso, simplicidade voluntária e responsabilidade social. Atualidade endossada nas palavras de Martin Luther King Jr.: “Gandhi era inevitável. Se a humanidade há de progredir, não poderá esquecer Gandhi. Ele viveu, pensou e agiu inspirado pela visão da humanidade evoluindo para um mundo de paz e harmonia. Se ignorarmos os seus ensinamentos, não poderemos queixar-nos”.

Atividade

Por que o jovem de hoje busca uma auto afirmação a partir da prática da violência e não a partir do princípio da não violência?

domingo, 19 de agosto de 2012

ATIVIDADE DE GEOGRAFIA 5º ANO - CUIDE DO MEIO AMBIENTE


A INTERFERÊNCIA HUMANA E A UTOPIA DA RIO+20



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009. O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. A Conferência teve dois temas principais: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. A Rio+20 foi composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, aconteceu a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reuniram representantes governamentais para negociações dos documentos adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, foram programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorreram o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual foi confirmada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas. Os preparativos para a Conferência A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê realizou sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações. Além das “PrepComs”, diversos países realizaram “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20. O processo preparatório foi conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência contou ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos foram complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reuniu com regularidade em Nova York e decidiu sobre questões relativas à organização do evento. Fizeram parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também esteve representado na Mesa Diretora. Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparou um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual foi negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012. 

 (AUTOR: http://www.rio20.gov.br) 

 ATIVIDADE 
Elabore um texto com tópicos que a população gaúcha deverá seguir para obter um cuidado maior para a preservação em relação as especies vegetais e animais nativas no território do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TSUNAMI NA ÁSIA

Em 26 de Dezembro de 2004 o mundo debruçava-se com a maior catástrofe natural de todos os tempos. O Tsunami que invadiu a Indonésia e arredores matou mais de 280 mil habitantes, dos quais mais de 145 mil estão desaparecidos até os dias atuais.


Complemente seus estudos, descrevendo como ocorre a formação de um Tsunami e suas consequências para as regiões atingidas. 

Ver também:

Tsunami ni Japão - Março de 2011.

http://www.youtube.com/watch?v=pKImb3Vxddo

terça-feira, 14 de agosto de 2012

ATIVIDADE DE HISTÓRIA 5º ANO

Uma figura lendária por seus ideais de luta e preservação dos direitos de seu povo, este foi Sepé Tiaraju.


Desta forma, reflita sobre o assunto  e descreva com suas palavras a importância de Sepé Tiaraju no período da Guerra Guaranítica.