quarta-feira, 29 de junho de 2011

O PASSEIO

Mas que passeio foi este?
Um passeio em que você aproveitou cada momento
Desfrutou de tudo
Aproveitou cada segundo como se fosse o último

Foi pouco o que passou aqui?
Tenho certeza que sim!
Mas o suficiente para aprendermos com você
Aprendermos o que já tínhamos esquecido

Queria mais tempo!
A quem diga que era o tempo suficiente
Suficiente para quem te escutou
Mas muito pouco para você que ainda tinha tanto a ensinar

Será que irão se lembrar de você?
Certamente que sim!
Não pelo seu porte físico
Mas pelas palavras ditas
Em horas certas, em momentos certos

Você falou tudo?
Acho que não!
Mas o suficiente
Suficiente para todos compreenderem
Compreender a importância do estudo

Quero ouvir mais!
Espero você comentar mais
Mais, não para mim!
Mais para os que não conviveram com você.

AUTOR: RWG

domingo, 19 de junho de 2011

POESIAS DE UM GEÓGRAFO
















A VIDA

O que você espera da vida?
Um mar de rosas?
Um conto de fadas?
Ou simplesmente um espaço de aprendizado?

Há pessoas que encaram como uma festa
Outros como um objetivo
Ainda há os que nem pensam o que poderia ser a vida
Mas há uns que sabem qual o seu real valor

Mas por que não dão valor?
Será porque não vislumbram um fim?
Ou simplesmente não pensam no fim?
Ou vivem intensamente sabendo do fim?

Claro que todos sabem do fim
Sabem o que devem cumprir aqui
Desenvolvem seus objetivos aqui
Realizam tudo o que devem fazer

A vida é inserta
A morte mais ainda
Mas a incerteza é fútil perto do propósito
Propósito de ter significância

Qual o significado?
Estar presente e marcar por onde andou
Significar o exemplo de vida
Mas qual exemplo?

O significado de deixar legados
O significado de ser incomparável
O significado de ser exemplo
Exemplo de aproveitar a vida todo o momento.

AUTOR: RWG

DICA DO ENEM


O velho "Chico"

Rio principal da Bacia Hidrográfica do São Francisco, o Rio São Francisco é conhecido como o rio da integração nacional. Suas nascentes estão localizadas na Serra da Canastra em Minas Gerais, passando pelo Sertão Nordestino, desguando no Oceano Atlântico. Mesmo passando por áreas semi-áridas, o Rio São Francisco é um rio perene, ou seja, contraria os rio que passam no Sertão Nordestino que acabam "sumindo" em épocas de estiagens, sendo conhecidos como rio intermitentes.
Atualmente, o Rio São Francisco é alvo de grandes construções civis, ou seja, o Plano de Transposição de suas águas. Segundo autoridades políticas, as obras possibilitaram que cheguem as águas do São Francisco em regiões marcadas pela estiagem, possibilitando uma melhor condição para a população que sofre com a falta de água.
A trsnposição do São Francisco gera certas dúvidas na população em relação aos impactos que a mesma poderá gerar. As incertezas levantem discussões acerca da transposição do São Francisco, porém se os estudos de impacto que os órgãos públicos estiverem corretos, populações que sofrem com a seca, poderão desfrutar também das ás do Rio São Francisco, minimizando a misérida líquida da região do Sertão Nordestino.
A transposição do Rio São Francisco baseia-se na construção de canais que irão levar suas águas para regiões, na qual a falta de água e bastante presente. Observe a imagem abaixo:



Abraço a todos e fiquem ligados nas dicas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

De olho no ENEM...

As questões que eu tenho que saber...


O G-20 é o grupo que reúne os países do G-7, os mais industrializados do mundo (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá), a União Europeia e os principais emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia). Esse grupo de países vem ganhando força nos fóruns internacionais de decisão e consulta.
ALLAN, R. Crise global. Disponível em: http://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2010.
Entre os países emergentes que formam o G-20, estão os chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), termo
criado em 2001 para referir-se aos países que
A) apresentam características econômicas promissoras para as próximas décadas.
B) possuem base tecnológica mais elevada.
C) apresentam índices de igualdade social e econômica mais acentuados.
D) apresentam diversidade ambiental suficiente para impulsionar a economia global.
E) possuem similaridades culturais capazes de alavancar a economia mundial.

Dica: obsrvar os países que mais obtiveram crescimento ecnomomico. Entretanto, isso não quer dizer que acabou com a miséria nestes países...

Abraçao a todos e em breve mais questoes e o GABARITO desta..

quarta-feira, 15 de junho de 2011

VULCANISMO: VEJA O CASO DO VULCÃO NO CHILE




Atividades de extravasamento do magma em áreas de pressões e temperaturas elevadas da crosta. As erupções vulcânicas formam o edifício vulcânico, que é uma montanha onde se distinguem a cratera e a chaminé vulcânica. A cratera é a boca do edifício formada pela explosão.

AS NOVAS TECNOLOGIAS DA CARTOGRAFIA

O GPS

O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é um sistema de navegação baseado em satélite, composto de uma rede de 24 satélites colocada em órbita pelo Departamento Norte-Americano de Defesa. O GPS foi originalmente planejado para aplicações militares mas, nos anos oitenta, o governo fez o sistema disponível para uso civil. O GPS trabalha em qualquer condição de tempo, em qualquer lugar no mundo, 24 horas por dia, e não é cobrada nenhuma taxa para usá-lo.

Google Maps

É um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito na web fornecido pela empresa Google.Atualmente, o serviço disponibiliza mapas e rotas para qualquer ponto nos Estados Unidos, Canadá, na Europa, Austrália e Brasil, entre outros. Disponibiliza também imagens via satélite do mundo todo, com possibilidade de um zoom nas grandes cidades, como Nova Iorque

A preocupação maior da geografia é entender o homem, seu relacionamento com a natureza e com os outros homens; de que forma cada sociedade humana estrutura e organiza seu espaço e a integração com outras sociedades, promovendo trocas culturais e econômicas.
Assim, a geografia trata de estruturas socioeconômicas, relações entre trabalhadores, formas de produção e de desenvolvimento tecnológico.
Nessa teia de relações, a geografia se coloca como forma de saber privilegiado sobre a realidade, procurando entende-la e propondo alternativas para diminuir ou eliminar desigualdades regionais, sociais, impactos ambientais, criando justiça social e aproveitamento racional no uso dos recursos naturais.

A mais nova pesquisa da ONU

A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo.
Enviou uma carta para o representante de cada país com a pergunta:
"Por favor, diga honestamente qual é a sua opinião sobre a escassez de
alimentos no resto do mundo".

A pesquisa foi um grande fracasso. Sabe por quê?

Todos os países europeus não entenderam o que era "escassez".
Os africanos não sabiam o que era "alimento".
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era
"opinião".
Os argentinos mal sabem o significado de "por favor".
Os norte-americanos nem imaginam o que significa "resto do mundo".
E o congresso brasileiro está até agora debatendo o que é "honestamente".

"A mudança somente acontecerá, a partir da compreensão da diversificação da sociedade mundial"

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A inserção da Educação Ambiental Emancipatória na preservação do elemento água

GOMES, Róger Walteman¹

Atualmente o globo terrestre vivencia um período de barbárie ambiental, entretanto as causas da mesma não podem ser encaradas como contemporâneas, de modo que, os impactos que vivenciamos atualmente são resultados de uma exploração dos recursos naturais de forma desenfreada, pois durante longa data a humanidade acreditava que os recursos naturais seriam infinitos.
A sociedade, em constante evolução, foi se modernizando, surgindo a 1ª Revolução Industrial, marcada pelo uso demasiado do Carvão Mineral, sendo este um combustível fóssil, na qual seus processos são extremamente prejudiciais a atmosfera. Essa degradação é consequência da liberação de Dióxido de Carbono (CO2), um dos gases de maior impacto ao efeito estufa, pois retém os raios solares que ultrapassam a atmosfera, aumentando assim, a temperatura na superfície terrestre. Nesta perspectiva, outros recursos naturais também foram explorados e/ou ainda estão sendo de forma desenfreada, como por exemplo, o uso e/ou desperdício da água.
Diante desta realidade, o presente trabalho tem como objetivo oferecer alguns dados relacionados ao uso de um importante recurso natural, a água, bem como a sua relação com a temática Educação Ambiental Emancipatória.
O elemento água é considerado por muitos, como sinônimo de vida, devido ao fato de que sua inexiste provocaria a inexistência de outras vidas. Entretanto, a devida importância para o seu uso e manejo não está sendo levada em conta nos últimos tempos, pois o seu uso e manejo têm gerado discussões e reflexões no meio acadêmico e político mundial, devido ao fato de que em alguns pontos do globo terrestre a ausência de água já se fez presente.
Mesmo assim, a água é um recurso renovável, de modo que essa renovação se faz pelo ciclo hidrológico. Contudo, além do seu uso e manejo incorreto, em muitas ocasiões, a ação antrópica tem alterado significativamente este ciclo, provocando escassez de chuvas em alguns locais, bem como fortes tempestades em outros. Neste sentido cabe ressaltar a visão de Petrella (2004), na qual ressalta a grande importância da água em nossas vidas:

A água é um elemento essencial insubstituível à vida individual e coletiva. O acesso à água não é problema de escolha. Trata-se de uma necessidade ligada à própria vida. Como fonte de vida, a água é insubstituível. O carvão pode ser substituído pelo petróleo; o petróleo, pela energia solar. Podemos substituir o arroz pelo trigo, utilizar o trem em vez do avião. É possível, também, praticar uma economia sem moeda ou até sem preço (situação de gratuidade), mas não conseguimos substituir a água para viver. A essencialidade e o fato de ser insubstituível no que diz respeito a vida faz do acesso à água um direito individual e coletivo, humano e social. (p. 12)

Nesta perspectiva, a água não pode ser tratada de maneira distanciada do homem, da sociedade e da Educação Ambiental. Para compreender o real significado da Educação Ambiental, é necessário investir em estudos e pesquisas. Dentro do cotidiano escolar, percebe-se que o ensino de Ciências, de forma geral, precisa sofrer transformações. Ao observarmos uma área de conhecimento mais específica como a Educação Ambiental, essa compreensão precisa ser ampliada, aprofundada e melhor discutida no interior da escola, dentro das salas de aula, na formação de nossos alunos e de nossos professores.
A inserção da Educação Ambiental, não pode ser vista somente como algo direcionado a mudanças culturais, mas sim, algo que possa conduzir a uma ética ecologicamente correta, para a realização de mudanças sócias necessárias, para uma sociedade que vive acerca de um caos ambiental. Neste sentido, Loureiro (2004) menciona:

(...) para que a Educação Ambiental seja compreendida não apenas como instrumento de mudança cultural ou comportamental, mas também como um instrumento de transformação social para se atingir a mudança ambiental. (p. 12)

Nesta perspectiva, a inserção da Educação Ambiental como forma de mudanças de atitudes, individuais e coletivas, poderão trazer redimensionamentos, no que se refere a forma de uso da água, sendo esta como já supracitado, insubstituível a vida do homem.
Assim, o termo Educação Ambiental Emancipatória, segundo Loureiro (2004), “compreende a educação como elemento de transformação social inspirada no diálogo, no exercício da cidadania (...) na criação de espaços coletivos, na superação das formas de dominação capitalistas (...)”. (p. 15). Neste sentido, é com a ação emancipatória, através da educação, que romperemos com a situação atual de uso desenfreado e não sustentável do elemento água.

¹Licenciado em Geografia/UFSM. Especialista em Educação Ambiental/UFSM. Mestrando em Educação Ambiental/FURG.

REFERÊNCIAS


LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2004

PETRELLA, Ricardo. A água. O desafio do bem comum. Trad. por Fabiola Kochenborger. In: Água: bem público universal. São Leopoldo: Editora UNISINOS, 2004

sábado, 4 de junho de 2011

E eu preciso de bom senso ainda?

As noticias que veiculam nos meios de comunicação estão deixando a sociedade brasileira desacreditada com a política brasileira. As noticias que evidenciam um aumento de 20 vezes do patrimônio do Ministro Palocci é mais uma evidência da falta de ética de alguns dos nossos representes no poder. A população que já andava por muito tempo desacreditada, atualmente está à beira de “jogar a toalha” pois está quase que nocauteada de tanta corrupção no Congresso Nacional. Nem mesmo as explicações que Palocci deu em relação aos fatos (detalhe: somente à uma emissora) conseguiu manipular a população brasileiro, ou até mesmo a levar a mesma ter o bom senso que o Ministro gostaria. Agora alguns políticos mencionam que a situação está “insustentável”, mas os mesmos esquecem que o sistema político brasileiro já se encontra “insustentável” á muito tempo, entretanto os detentores do poder continuam manipular a sociedade com pseudo-programas sociais, como por exemplo, “Fome Zero”.
Agora, ao invés de solucionarem este vexame da política brasileira, os congressistas começam uma “corrida” em aspiração ao cargo do Ministro. Será uma vontade de alavancar seu patrimônio em 10, 20, 40 vezes em quatro anos? As respostas, pouco provável que a sociedade saberá. Nesse contexto, o que anda acontecendo no restante do território brasileiro? Homicídios contra extrativistas no Estado do Pará, altos números de analfabetismo, fome, fronteiras continentais e marítimas desprotegidas, dentre vários fatores que não seriam necessário mencionar neste momento.
Enquanto isso, o PIB e IDH crescem, mas o que os detentores do poder esquecem é que a população está cansada de ser encarada somente como índices, como também números somente mensuráveis a diagramas de projeção. Assim, o momento não pode ser encarado como mais um acontecimento que irá dar em “pizza” ou mais uma manobra política. È o momento de a sociedade demonstrar a sua força, resgatar os valores, os mesmos que findaram com a Ditadura Militar em 1984. Se os países Árabes se espelharam na luta pela democracia brasileira com o fim da ditadura, está no momento dos brasileiros espelharem-se nos jovens e universitários árabes que já conseguiram tirar do poder ditadores que detinham o poder a mais de duas décadas.
O que muitos brasileiros não perceberam é que atualmente vivemos em uma falsa democracia, na qual o Estado e omisso as grandes corporações mundiais, como também os representantes do povo, vislumbram um crescimento próprio e não da nação. Logo, não bastam explicações, mas sim ações que minimizem o “abismo” entre ricos e pobres.


A hipocrisia política é a fantasia de uma falsa democracia que a sociedade vivencia.


Autor: Róger Walteman Gomes

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Por uma sociedade sem tabaco


O dia 31 de maio de 2011, foi marcado por passeatas por todos o Brasil e mundo acerca do "DIA MUNDIAL SEM TABACO". Além dos números de pesquisas sobre o assunto, caba repensarmos em nossas atitudes acerca do assunto. Quem fuma não é somente a pessoa q está fumando, cabe ressaltar os fumantes passivos, ao qual estão poluindo seus pulmões mesmo nao sendo fumantes. Assim cabe nos lembrarmos de alguns pontos cruciais do assunto:




Está comprovado que o tabagismo é responsável por:
• 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);
• 25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;
• 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;
• 85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crônica);
• 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
• 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
• 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia);

Outras doenças relacionadas ao tabagismo:
• hipertensão arterial;
• aneurismas arteriais;
• úlcera do aparelho digestivo;
• infecções respiratórias;
• trombose vascular;
• osteoporose;
• catarata;
• impotência sexual no homem;
• infertilidade na mulher;
• menopausa precoce;
• complicações na gravidez;

Mas por que as pessoas fumam?



OS meios de comunicação vinculam, apesar de lei sancionada à restrição a propaganda, os mesmos trazem o tabaco como algo de "status" ou até mesmo de felicidade. Vários países têm adotado leis para frear o consumo. No Brasil, diversas cidades aboliram o uso em ambientar fechados. Quem ganha com isso? A VIDA!

PAra ilustrar essa questão, bem como trazer para a reflexão do assunto, o "Filme Obrigado por Fumar" traz conceitos importantes para tal reflexão. Lançado em 2006 (EUA) e dirigido Jason Reitman, tem como atores principais Aaron Eckhart, Maria Bello, Cameron Bright, Adam Brody.


Sinopse

Nick Naylor (Aaron Eckhart) é o principal porta-voz das grandes empresas de cigarros, ganhando a vida defendendo os direitos dos fumantes nos Estados Unidos. Desafiado pelos vigilantes da saúde e também por um senador oportunista, Ortolan K. Finistirre (William H. Macy), que deseja colocar rótulos de veneno nos maços de cigarros, Nick passa a manipular informações de forma a diminuir os riscos do cigarro em programas de TV. Além disto Nick conta com a ajuda de Jeff Megall (Rob Lowe), um poderoso agente de Hollywood, para fazer com que o cigarro seja promovido nos filmes. Sua fama faz com que Nick atraia a atenção dos principais chefes da indústria do tabaco e também de Heather Holloway (Katie Holmes), a repórter de um jornal de Washington que deseja investigá-lo. Nick repetidamente diz que trabalha apenas para pagar as contas, mas a atenção cada vez maior que seu filho Joey (Cameron Bright) dá ao seu trabalho começa a preocupá-lo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Tectônica de Placas

Atualmente, considera-se que a crosta terrestre é constituída por cerca de seis grandes pla¬cas tectônicas e outras menores, que se deslocam sobre a astenosfera e provocam a deriva dos continentes.
Na faixa de contato entre placas convergentes, como no caso das placas Sul-americana e de Nazca (observe o mapa a seguir), a placa oceânica, mais densa por ser formada predomina¬temente por silício e magnésio (sima), mergulha sob a placa continental, formada predominante-mente por silício e alumínio (sial). Esse fenômeno, conhecido como subducção, dá origem às fos¬sas marinhas, como a de Atacama, no Oceano Pacífico. Ao mergulhar em direção ao manto, a placa oceânica é destruída, porque se funde novamente. Já a placa continental, devido à pressão do choque que recebe da placa que mergulhou, soergue-se, dobra-se ou enruga-se. E justamente nessas porções menos rígidas da crosta que ocorrem, desde pelo menos a era Mesozóica, os movi¬mentos orogenéticos. Foi assim que surgiram as grandes cadeias montanhosas do planeta, forma¬das pelo enrugamento ou pelo soerguimento de extensas porções da crosta. No caso das placas Sul-americana e de Nazca, o choque deu origem à Cordilheira dos Andes.



Tectonismo

O tectonismo ou diastrofismo compreende to¬dos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre.
O diastrofismo manifesta-se por movimentos verticais ou epirogênicos e horizontais e orogênicos.


Movimentos Epirogênicos


São movimentos verticais que provocam abai¬xamento ou soerguimento da crosta terrestre. Reali-zam-se muito lentamente e são conseqüência da isostasia.
Os movimentos epirogênicos ocorrem em áreas geologicamente mais estáveis. Não provocam per-turbações na disposição e nas estruturas geológicas locais, mas alteram a fisionomia do relevo das regiões afetadas por esses movimentos. Isso acontece por¬que a epirogênese ergue e rebaixa grandes áreas dos continentes.
Os movimentos epirogênicos causam varia¬ções lentas do nível do mar, denominadas eustasia ou movimentos eustáticos. Em locais onde ocorre o re¬baixamento dos litorais pela invasão das águas do mar são chamados transgressões marinhas ou movi¬mentos eustáticos positivos, como no litoral do mar do Norte (Europa). Em outros, onde ocorre o levanta¬mento da costa pelo recuo dos oceanos, como na Escandinávia, são denominados regressões mari¬nhas ou movimentos eustáticos negativos.

Movimentos Orogênicos

São movimentos que dão origem a montanhas e dependem da maior ou menor resistência ofereci¬da pelas rochas das regiões atingidas pelas forças do interior da Terra.
Temos dois tipos principais de orogenia: dobramen¬tos e falhamentos.

Dobramentos

As rochas sofrem uma série de deformações quando são submetidas a um esforço proveniente do interior da Terra. Se elas não oferecem muita resistên¬cia a essa força, formam-se dobras (ondulações do terreno em estruturas plásticas).

Falhamentos

Quando submetidas a um esforço interno de grande intensidade, no sentido vertical ou inclinado, as rochas de estruturas rígidas e muito resistentes, em vez de formar dobras, quebram-se. Nesse caso, pode ocorrer ou não o deslocamento dos blocos resultantes dessa fratura que originam desníveis de terrenos. Quando não há desnível, apenas fratura, te¬mos as diáclases. As falhas, porém, só ocorrem quando há deslocamento das estruturas e desnível de terrenos.
As falhas podem se associar e dar origem às fossas tectônicas (graben), que são regiões rebaixadas, limitadas por um sistema de falhas escalonadas. Ou¬tro tipo de associação é o maciço tectônico (horst), formado por uma área central mais elevada em relação às áreas vizinhas, limitada por um sistema de falhas.
Além da epirogênese e da orogênese, outros movimentos internos, bem mais rápidos e também ligados aos limites das placas tectônicas, podem modificar o relevo terrestre. São as erupções vulcâni¬cas e os terremotos ou abalos sísmicos.

A Organização do Espaço

Quando afirmamos que a humanidade modifica e organiza o espaço, queremos dizer que ela transforma a natureza primitiva, também chamada de primeira natureza ou espaço natural, uma espécie de segunda natureza, que corresponde à natureza humanizada, também chamada de natureza artificial ou cultural.
O espaço natural, cada vez mais reduzido e modificado pelos seres humanos, é aquele que resultou da evolução da própria natureza, da ação de fenômenos naturais como os fenômenos geológicos, os climáticos, a erosão e outros.
O espaço humanizado corresponde, por exemplo, aos campos cultivados, às rodovias e ferrovias e, sobretudo, às cidades, que são ambientes fortemente humanizados e artificializados.
“[...] o meio urbano é cada vez mais um meio artificial, fabricado com restos da natureza primitiva crescentemente encobertos pelas obras dos homens [...]“
“[...] a urbanização ganha, assim, novo impulso, e o espaço do homem, tanto nas cidades, como no campo, vai tornando-se um espaço cada vez mais instrumentalizado, culturizado, tecnificado e cada vez mais trabalhado segundo ditames da ciência.” (SANTOS, Milton.Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, Hucitec, 1998. p.42 e 43).
O espaço geográfico, que corresponde ao espaço que está sendo ou que foi produzido pela humanidade, se relaciona com a dinâmica da natureza e com o contínuo movimento de transformação da sociedade. Sendo um espaço social, expressa o trabalho humano, as relações e as práticas sociais que se sucederam no tempo.