sábado, 27 de abril de 2013

TRABALHO DE FUSOS HORÁRIOS

01. Um empresário amazonense está com uma viagem marcada às 6h para o Rio Grande do Sul. O percurso tem duração de 7 horas e 30 minutos. Considerando o horário do Rio Grande do Sul, a que horas o empresário desembarcará? 

02. Um time de futebol de São Paulo irá enfrentar uma equipe de Roraima. A delegação do time paulista embarca às 08:00 rumo ao seu destino, e após 6 horas de viagem o time chega. Qual o horário que o time de São Paulo desembarcou em Roraima? 

03. A linha imaginária, que corresponde ao marco inicial (0°) dos fusos horários é? 

04. Supondo-se que sejam 13 horas do dia 20 em Osaka (135ºE), quais seriam a hora e o dia em Curitiba (45ºW)? 

05. Um avião decolou do aeroporto da cidade A (45°W) às 7 horas com destino à cidade B (120°W). O vôo tem duração de oito horas. Que horas serão na cidade B quando o avião pousar?

Grande abraço.

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman

segunda-feira, 22 de abril de 2013

POR POUCOS TEREM MUITO É QUE MUITOS TÊM POUCO

Um olhar crítico da realidade existente atualmente. Isso que Eduardo Marinho aborda, em seus pensamentos e sua arte, ou seja, em minha opinião, uma arte crítica em um mundo alienado. Veja alguma frases deste filósofo, sendo considerados por muito, apenas como um filósofo de rua.

"A sabotagem do ensino, a desinformação, a narcotização pelas mídias e a violência contra os pobres de grana são planejadas, comandadas, executadas e consentidas pelos pobres de espírito."
Eduardo Marinho

"A preciosidade humana se revela no olhar, nos valores, nos pensamentos, nos sentimentos, no caráter." Eduardo Marinho

"Trabalhar no espírito para primeiro mudar a si mesmos e depois agir com a integração,cooperação e o amor.Esse é o caminho."
Eduardo Marinho

"Arte é função, artista de decoração, é um artista falho, um artista fútil, vazio, ele tem sensibilidade, mas não olha ao mundo em volta."
Eduardo Marinho

"A minha pobreza é a minha riqueza, e nessa sociedade competitiva, a minha derrota é a minha vitória!" Eduardo Marinho

Dono de uma das artes mais realistas e criticas da sociedade brasileira:


Veja um dos vídeos de Eduardo Marinho neste blog:


 ATIVIDADE

01. Após estudos, relações e inter-relações com o cotidiano, tente responder a afirmativa de Eduardo Marinho na imagem acima.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

RIO GRANDE: O INÍCIO DA HISTÓRIA GAÚCHA

O Município do Rio Grande/RS é o mais antigo do Estado do Rio Grande do Sul, com fundação em 19 de fevereiro de 1737, pelo Brigadeiro José da Silva Paes. O município foi parte do plano político de discussão entre regiões metropolitanas e coloniais. Localizado à margem sul do canal que liga a Laguna dos Patos ao Oceano Atlântico, Rio Grande/RS faz parte da maior costa retilínea do mundo, de Laguna/Santa Catarina a Maldonado/Uruguai. Nesse sentido, ressalta-se o Balneário do Cassino, que faz parte do Município. (MARTINS, 2006) 



Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Rio Grande/RS tem uma população absoluta de 197.228 (2010) distribuída num território de 2.709,534km². Nesse contexto, a densidade demográfica de Rio Grande/RS é de 72,79 hab/km², uma média bem acima da densidade demográfica do território brasileiro . A cidade de Rio Grande/RS, em 1920, possuía uma precária diversificação de indústrias, concentrando-se, principalmente, na indústria do pescado, bolachas e bebidas. Em 1937, tem-se a fundação da Refinaria de Petróleo Ipiranga, com forte apoio do Governo Federal, chefiado pelo então presidente Getúlio Vargas. O crescimento industrial da cidade traz imigrantes para o município, na qual cresce também a organização operária, formando diversos sindicatos. (MARTINS, 2006) 
O período da Ditadura Militar (1964-1984) trouxe grandes transformações para Rio Grande/RS, como também impactos sociais e ambientais, resultado de descartes de objetos industriais não controlados. Já que a cidade já se constituía historicamente como importante eixo geoestratégico, processo hoje atualizado na cidade pela construção do Superporto, além disso, ocorreu melhoramento nas vias de acesso ao município, atraindo diversos investimentos, como também transformando Rio Grande/RS em “Zona de Segurança Nacional”. 
Atualmente, Rio Grande/RS está passando por um processo de crescimento no que se refere à expansão do novo polo naval, recebendo diversos investimentos (privados e governamentais), configurando-se num dos principais centros portuários do Brasil. A atração de investimentos, propiciada pelos estaleiros, culminou com a construção de uma plataforma petrolífera, a P-53, que teve início em 2005 e término em 2008. A construção da P-53 gerou empregos no município atraindo grandes empresas do setor, além de discussões acerca da distribuição dos recursos. Sendo uma construção de alta tecnologia, a P-53 exigiu mão de obra qualificada para a sua construção. 



Ainda que se constitua em um importante centro universitário, a cidade de Rio Grande/RS não possui mão de obra especializada que atenda à demanda da construção da plataforma petrolífera. Dessa forma, Rio Grande recebeu, e ainda recebe, migrantes de todas as regiões do estado e/ou país, que estão capacitados para atuar no setor e vem atraídos pela prosperidade econômica da região. Visto a necessidade de mão de obra qualificada para dar suporte as modernas construções que estão se instalando em Rio Grande/RS, a Universidade do Rio Grande (FURG) impulsiona a criação de novos cursos, direcionando-os para a atividade naval.


ATIVIDADE

01. Como você observa o Rio Grande de "ontem" em comparação com o Rio grande de "hoje?

FONTE:

GOMES, Róger Walteman

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman

terça-feira, 16 de abril de 2013

A FORMAÇÃO DO PETRÓLEO E SEU VALOR NO MUNDO ATUAL

De textura viscosa e cor escura, o petróleo é hoje a principal fonte de energia do homem, podendo resultar em diversos tipos de derivados, incluindo de combustíveis aos mais variados polímeros. Mas, afinal, do que ele é composto? Para saber a resposta, o site do Globo Ciência conversou com o geólogo Rogério Schiffer, pesquisador do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e professor de Geologia do Petróleo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Abaixo, o especialista explica como se forma esse líquido, detalhando sua composição e as tecnologias existentes hoje em dia para encontrá-lo no sobsolo. 



Como se origina o petróleo? 
Ele é originado da matéria orgânica proveniente de fitoplânctons e zooplânctons que viviam há milhares de anos em lagos, mares e oceanos. Ao morrerem, esses micro-organismos foram se depositando no fundo desses ambientes juntamente com outros sedimentos, como argila, silte e areia. É importante lembrar que essa matéria orgânica só se converte em petróleo a uma temperatura que varia entre 65° e 75° Celsius. Ao sobrepor novas camadas sobre a rica em matéria orgânica, a temperatura aumenta. Essas camadas soterradas ficam cada vez mais próximas do centro da Terra. 

Afinal, do que é feito o petróleo?  
O petróleo se origina da matéria orgânica que se transforma em hidrocarbonetos, compostos de natureza orgânica, formados, basicamente, por carbono e hidrogênio. Na verdade, o termo petróleo é usado para designar hidrocarbonetos na sua forma líquida, que também podem se apresentar no estado gasoso, conhecido como gás natural (GNV), e sólido, denominado betume. 

O que define o estado físico dos hidrocarbonetos? 
São vários os fatores que originam os hidrocarbonetos em seus diferentes estados físicos. A temperatura das rochas geradoras onde o petróleo surge, por exemplo, forma inicialmente o hidrocarboneto na sua forma líquida. Na medida em que a temperatura aumenta, o estado muda para gasoso. Já o betume se origina pela perda da sua fração mais leve, no caso o hidrogênio. 

O petróleo pode existir em qualquer lugar, em qualquer tipo de solo? 
Os hidrocarbonetos só ocorrem em bacias sedimentares. Ou seja, onde tiver bacias sedimentares, haverá a procura por petróleo. 

O petróleo surge em qual tipo de rocha?  
Existem as rochas geradoras, ricas em matéria orgânica, e as rochas reservatórios, nas quais os hidrocarbonetos são armazenados. Os hidrocarbonetos são gerados na rocha geradora e de lá migram para os poros das rochas subjacentes e tendem a chegar à superfície. Há também a rocha selante, que tem a característica de ser impermeável. Os hidrocarbonetos atingem as rochas reservatórios, ocupando seus poros e a subida até a superfície pode ser interrompida por uma rocha impermeável. Ao atingir a temperatura ideal, a matéria se transforma em óleo. No Brasil, nossas principais rochas geradoras são de origem lacustre. 

Como são feitos os testes para confirmar a existência do petróleo?  
Primeiramente, é perfurado um poço exploratório. Ao perfurá-lo, é possível determinar a ocorrência de hidrocarbonetos por meio de perfis elétricos, ferramentas introduzidas no poço que emitem uma corrente elétrica para medir a resistividade do solo. Se estivermos diante de uma rocha reservatório saturada de óleo, sua resistividade tende a ser muito alta. Em seguida, são feitos os Testes de Longa Duração (TLD), que vão nos dar a estimativa de produtividade da jazida.

Ver também o vídeo "Akatu Mirim - de onde vem para onde vai? o Petróleo"

Link - 

ATIVIDADE

01 - Explique o fato de emergirem conflitos no século XXI pela posse das reservas de petróleo.

FONTE:

Portal G1notícias - www.globo.com

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman


OS IMPACTOS DA EROSÃO PLUVIAL

A chuva é um dos agentes erosivos mais ativos: ao cair, contínua ou intensamente sobre uma área, ela pode abrir desde pequenos buracos até enormes rachaduras no solo. À erosão causada pelas águas da chuva damos o nome de erosão pluvial. A chuva causa, também, o desgaste do solo, arrastando parte dos materiais que compõem. Conforme o grau de agressão da força destrutiva das águas das chuvas, podemos considerar diferentes tipos de erosão pluvial: superficial, quando leva partículas do solo, principalmente se não houver uma cobertura vegetal para protegê-lo; laminar, quando a quantidade de material carregado pela água é maior que na erosão superficial; de sulcos, quando a enxurrada abre pequenos buracos no solo; de ravinamento, que é a forma mais agressiva da erosão pluvial, formando verdadeiras "crateras" no solo, as perigosas voçorocas. Esse tipo de erosão pode levar grandes pedaços de terreno cultivável, pastos ou até mesmo partes de ruas de cidades, como ocorreu no município paulista de Cajamar, em 1986.



As chuvas ácidas, que se formam principalmente devido à poluição propiciada pelas grandes indústrias, podem prejudicar ainda mais a qualidade do solo. Na prática, existem muitas ações dos homens para que as erosões provoquem estragos consideráveis. A chuva é uma das ações naturais que mais podem prejudicar a natureza. A frase parece soar estranha, mas é a pura verdade, principalmente quando se trata de solos que não possuem vegetação o suficiente para protegê-los. As chuvas podem causar torrões ou outros tipos de agregados no solo. A força proporcionada pelo impacto faz com que a superfície abaixe e provoque selagem, ou seja, a obstrução de porosidade existente no solo, o que, em tese, aumenta de forma crucial o fluxo de água corrente na superfície e provoca a erosão pluvial. 



Vale ressaltar que na medida em que se acumula chuva no terreno, a ação da erosão pluvial aumenta. Hoje em dia, se pode dizer que os principais tipos de erosão pluvial são os laminares e as ravinas. Na primeira opção, a água corre de forma uniforme na superfície, realizando o transporte de partículas, sem traçar canais que sejam considerados definíveis. Representa uma forma amena se comparada com os formatos de erosões mais convencionais. No entanto, também pode modificar negativamente regiões agrícolas, além de causar sedimentos em excesso. Já as ravinas ocorrem quando as águas da chuva ficam concentradas nos filetes, aumentando o volume de todo o fluxo transportador de partículas formadoras de ravinas. Interessante notar que este tipo de erosão pluvial pode ter muitos metros de profundidade, sendo considerada uma das formas mais fortes de erosão. Justamente por este motivo as erosões pluviais ravinas precisam ser combatidas de forma rápida, no intuito de evitar a completa destruição, principalmente das zonas agrícolas que normalmente não possuem muitas árvores para conter o excesso de água provindo dos céus. Em algumas situações, as ravinas chegam inclusive a atingir completamente a estrutura do lençol freático, momento no qual o solo pode desmoronar inesperadamente, resultando em erosão remontante, como frequentemente acontece nos morros que abrigam casas e sofrem com a constante presença de enchentes. 

ATIVIDADE

01. A partir dos escritos acima, relacione-os com o vídeo "FAB muito emocionante enchentes em Santa Catarina, explicando as causas e consequências deste desastre.

Link do vídeo:


FONTE:

http://www.erosoes.xpg.com.br/pluvial.html
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/erosao-pluvial

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO DO BRASIL

O relevo apresenta diferentes formações que são consequências das ações de agentes endógenos (resultado da energia do interior do planeta que se manifestam pela dinâmica ou tectônica das placas) e agentes exógenos (associados ao clima da área como as chuvas, ventos e geleiras, que criam ou dão as formas esculturais ao relevo através de um processo erosivo). O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo. Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, cada uma obedecendo a um critério. Entre as mais conhecidas estão a realizada em 1940 pelo professor Aroldo Azevedo, que utilizou como critério o nível altimétrico. Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber apresentou uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação. A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross. Seu trabalho tem como referência o projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões. 
O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores: 

Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície. 

Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação. 

Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo: 

1) Planaltos 2) Planícies 3) Depressões

Perfil topográfico do Brasil



FONTE: 

http://www.brasilescola.com/brasil/relevo-brasileiro.htm http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Relevo/?pg=4

ATIVIDADE

01. Faça um quadro comparativo entre as classificações de Aroldo de Azevedo, Azis Ab'Saber e Jurandyr Roos, evidenciando suas principais diferenças.

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E OS TRABALHADORES

Por Cristiana Gomes 



As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias. Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na Inglaterra. A burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras: - financiando ataques piratas (corsários) - traficando escravos - emprestando dinheiro a juros - pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas - vencendo guerras - comerciando - impondo tratados a países mais fracos Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais comércio havia, maior era a concorrência). Quando se existe comércio, existe concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias. Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado. O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas. A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas. O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas. Graças à Marinha Inglesa (que era a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta. No século XIX a Revolução Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu ainda mais. Em 1850, chegou até a Alemanha e só no final do século XIX; na Itália e na Rússia, já nos EUA, o desenvolvimento industrial só se deu na segunda metade do século XIX. No Japão, só nas últimas décadas do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o desenvolvimento capitalista e industrial. Adam Smith (pensador escocês) escreveu em 1776 o livro “A Riqueza das Nações”, nessa obra (que é considerada a obra fundadora da ciência econômica), Smith afirma que o individualismo é bom para toda a sociedade. Para ele, o Estado deveria interferir o mínimo possível na economia. Adam Smith também considerava que as atividades que envolvem o trabalho humano são importantes e que a indústria amplia a divisão do trabalho aumentando a produtividade, ou seja, cada um deve se especializar em uma só tarefa para que o trabalho renda mais. A Revolução Industrial trouxe riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria. Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças. Enquanto os burgueses se reuniam em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos. O chamado Ludismo, foi uma das primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento ludita era formado por grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas. Os ludistas conseguiram algumas vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma rebelião. Além do ludismo , surgiram outras organizações operárias, além dos sindicatos e das greves. Em 1830, formou-se na Inglaterra o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas somente em 1867 esse direito foi conquistado. Thomas Malthus foi um economista inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população, equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida. Além disso, Malthus criticava a distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a cultura. O Parlamento inglês (que aparentemente pensava como Malthus) adotou, em 1834, uma lei que abolia qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres. A desculpa usada foi a que ajudando os pobres, a preguiça seria estimulada. O desamparo serviria como um estímulo para que eles procurassem emprego. A revolução Industrial mudou a vida da humanidade. A vida nas cidades se tornou mais importante que a vida no campo e isso trouxe muitas conseqüências: nas cidades os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do desemprego e da miséria. Por um outro lado, a Revolução Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a indústria. Isso fez com que surgisse novas tecnologias: locomotivas a vapor, barcos a vapor, telégrafo e a fotografia.

ATIVIDADE

01 - Associe os escritos acima com o filme "Tempos Modernos" e explique a relação dos trabalhadores com o período de industrialização.

Link para o filme Tempos Modernos


Fonte:

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman

VIVER ABAIXO DA LINHA DA POBREZA



Por Fernando Rebouças

Em pesquisas relacionadas ao nível de miséria e pobreza em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, uma das questões mais citadas é a linha de pobreza e quantidade de pessoas que vivem abaixo dela em cada país. O termo “linha de pobreza” se refere às condições financeiras e o nível de renda anual que o indivíduo vive e suas condições para obtenção de recursos. É considerada é uma medida utilizada por entidades nacionais e estrangeiras para definir o alcance de geração de renda per capita de uma nação, estabelecendo índices para quantificar a linha de renda de determinados grupos populacionais. O índice de linha de pobreza mais conhecido é o publicado pelo Banco Mundial. Segundo essa entidade, a linha de pobreza é definida pelo valor de 1 dólar ao dia, ou seja, quem vive com menos de 1 dólar ao dia está abaixo da linha de pobreza. Todavia, muitos analistas discordam desse índice, o considerando limitado.



Definir a linha de pobreza pelo valor de 1 dólar não permitira compreender os problemas da miséria em seu âmbito regional e distinto em cada país, seria um índice muito generalizador. A partir dos anos 1970, pesquisadores e centros de estudos buscam redefinir o conceito e as medidas da linha de pobreza no mundo. Uma visão mais aprofunda considera o estado de pobreza também pela ausência de acesso a serviços essenciais como saúde, educação de qualidade, moradia, saneamento básico e a qualidade de vida. Pois, mesmo tendo menos de 1 dólar no bolso, o acesso qualitativo a esses serviços ajudam a diminuir a situação de pobreza do indivíduo. O IPH (Índice de Pobreza Humana) foi criado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em 1997, e tem sido o mais utilizado em relatórios de desenvolvimento humano. No Brasil, os estudos a esse tema têm sido desenvolvidos pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar dos esforços da ONU e de instituições brasileira para redefinir esse índice para aprofundar os estudos e estimativas a respeito da existência da pobreza no Brasil e no Mundo, ainda não há um critério internacional de medida, sendo o do Banco Mundial mais utilizado, principalmente, pelos governos e instituições privadas. Na medida da linha de pobreza, o Brasil não é considerado um país pobre, mas um país desigual. No ano de 2011, 8,5% dos brasileiros viviam com renda abaixo da linha de indigência e 15,1% renda abaixo da linha de pobreza. 

ATIVIDADE

01 - Faça a sua pesquisa e tente viver com US$ 1,00 por dia e relate suas experiências e conclusões.

Fonte:

http://www.infoescola.com/sociologia/linha-da-pobreza/

ORGANIZAÇÃO
GOMES, Róger Walteman

DESESTRUTURAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

INSTITUIÇÕES SOCIAIS

 É um conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que tem grande valor social. A instituição não existe isolada das outras. Todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras. As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade. Mas, além desse papel, as instituições sociais cumprem também o de servir de instrumento de regulação e controle das atividades do homem. As principais instituições sociais são: família, religião, econômica, política, educação e recreação. 



Será que as instituições sociais no Brasil e no mundo estão em crise? PODEMOS APONTAR CAUSAS ECONÔMICAS PARA ESSA CRISE? SERÁ QUE A POLITICA ESTÁ VENDIDA? SOMOS CAPITALISTAS SEM REMÉDIO? 

 Segundo um dos fundadores da sociologia moderna, Emile Durkheim, as instituições sociais são consideradas como uma maneira de proporcionar proteção a sociedade, e nas mesmas são aceitas as regras que geralmente são impostas pela sociedade, mantendo então uma organização do grupo, onde geralmente as necessidades dos indivíduos de cada grupo são saciadas. 

ATIVIDADE

01 - Com base em três instituições sociais, escola, família e igreja, faça uma pesquisa de campo em relação a sua importância para a sociedade, como também a real situação contemporânea.

BIBLIOGRAFIA 

http://estudossociologicos.blogspot.com.br/2009/08/instituicoes-sociais.html

ORGANIZAÇÃO
GOMES,  Róger  Walteman

quinta-feira, 11 de abril de 2013

POBREZA NA ÁSIA

Embora se tenham registado alguns progressos nas condições de vida dos habitantes de alguns países a «Ásia continua a ser uma das zonas mais pobres do mundo», segundo um estudo realizado pelo Centro de Estudos do Desenvolvimento, de Islamabad (Paquistão). Os países mais pobres da Ásia são o Bangladesh, Butão, Índia, Nepal, Paquistão, Sri Lanka e ilhas Maldivas, onde mais de 50 milhões de pessoas vivem na mais absoluta pobreza. A situação poderia, contudo, modificar-se se os respectivos governos reduzissem drasticamente as despesas com armamento e com o exército. 



A pobreza no Leste asiático diminuiu consideravelmente, mas as áreas rurais correm o risco de ficar para trás na corrida da modernização à medida que crescem as disparidades em relação às regiões urbanas, alertou nesta quinta-feira um relatório do Banco Mundial. O número de pessoas que vive com menos de US$ 2 por dia caiu abaixo dos 500 milhões na região, o que significa uma grande queda dos 69% da população, em 1990, aos 27% atuais. "O rápido crescimento do Leste asiático foi o principal responsável por seu grande êxito na hora de reduzir a pobreza", explicou o economista chefe do Bird, Vikram Nehru, em uma declaração que acompanha a tradicional análise regional semestral. Mas novos problemas estão surgindo em diferentes sub-regiões asiáticas à medida que suas sociedades se enriquecem enquanto grupos menores experimentam menos crescimento, o que leva a um incremento da desigualdade. "A preocupação em torno da disparidade de rendas entre áreas rurais e urbanas é uma das razões pelas quais os governos de países como a China estão renovando suas políticas rurais e agrícolas", acrescentou. Por outro lado, a China e as outras economias do leste da Ásia manterão sua solidez em 2008, apesar dos efeitos da crise hipotecária nos Estados Unidos e a alta dos preços do petróleo. Na China se espera que o crescimento seja de 10,8% no próximo ano, abaixo dos 11,3% prognosticados para 2007, segundo a análise. "O impacto da crise dos créditos imobiliários de risco nos Estados Unidos e novo aumento dos preços do petróleo aumentaram claramente os riscos", afirmou Milan Brahmbhatt, o principal autor do estudo. "No entanto, esperamos que a forte tendência de crescimento da região continue em 2008", acrescentou. A crise imobiliária nos Estados Unidos, que provocou restrições na concessão de créditos, terá um efeito dominó na Ásia, no entanto, se não houver uma queda considerável na demanda mundial de alta tecnologia, é pouco provável que o impacto da crise seja forte na região. Além disso, apesar de as exportações do leste da Ásia para os Estados Unidos começarem a sofrer reduções, os fortes investimentos e elevado consumo na China e em outros países da zona permitem que o crescimento se mantenha a níveis elevados este ano.


ORGANIZAÇÃO:
GOMES, Róger Walteman.

ATIVIDADE

01 - Faça uma redação dissertativa a partir da frase abaixo, abordando os seguintes conteúdos: desenvolvimento economicista; desenvolvimento social; impactos ambientais; abaixo na linha da pobreza.

"O alto desenvolvimento econômico vem acompanhado da desigualdade social"  

terça-feira, 9 de abril de 2013

GLOBALIZAÇÃO - O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ

O mundo global visto do lado de cá 



Como se dá a globalização? No documentário “Encontro com Milton Santos – O mundo global visto do lado de cá”, o fenômeno da globalização é analisado em todas as suas nuances, inclusive apresentando três vertentes da globalização ao redor do mundo: a globalização como é posta, a globalização da perversidade e o mundo por uma outra globalização. O filme é certeiro ao mostrar situações que poderiam passar despercebidas como grandes sucessos da globalização e de fato mostram a realidade de uma sociedade fragmentada. Entre exemplos de privatizações de recursos naturais e corporações tão grandes quanto os níveis de miséria e desemprego, percebe-se a existência de uma sociedade baseada no modelo capitalista “selvagem”, onde as ações predatórias são justificadas ao se dar privilégios para uma minoria dominante. O mundo se divide em dois grupos: “o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem com receio do grupo dos que não comem.” (José de Castro). A mídia não escapa das críticas. Para Milton Santos, a mídia tem o grande poder de controlar a interpretação do que acontece no mundo e, por isso, se torna uma intermediária da globalização. Vejam o fenômeno “Avenida Brasil”: o subúrbio carioca retratado pela classe média-alta. Mas nesse ponto podemos dizer também que a maioria não-privilegiada teve sua revanche ao chamar atenção como movimento e mostrar que tem o poder de transformar a ordem imposta. 

Veja o filme:


ATIVIDADE:

01. Faça um texto abordando os principais fatos do documentário, correlacionando-os com os pressupostos de que é possível um mundo melhor.

Organização:
GOMES, Róger Walteman

OS MOVIMENTOS DA TERRA

Por Ângelo Tiago de Miranda (http://educacao.uol.com.br)


Como todos os corpos do Universo, a Terra também não está parada. Ela realiza inúmeros movimentos. Os dois movimentos principais do nosso planeta são o de rotação e o de translação, cujos efeitos sentimos no cotidiano. 

Rotação 

O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas (Figura 1, abaixo). Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre.



Translação

Já o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse. A velocidade média da Terra ao descrever essa órbita é de 107.000 km por hora, e o tempo necessário para completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos. Esse tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano". O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto. Estações do ano As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício, que veremos a seguir (Figura 2, abaixo). 



Ver também a animação construída pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística:


ATIVIDADE:

01 - Qual a influência dos movimentos da Terra no cotidiano da sociedade? Dê exemplo.

Organização: 
GOMES, Róger Walteman.